Sharon Stone fica sem emprego por causa da luta contra a AIDS. Saiba Tudo!

Por - 06/12/22 às 10:28

Sharon Stone de óculos, jaqueta prateadaA atriz passou anos sem atuar em Hollywood - Foto: Divulgação/ Lens Crafters

A cruzada de pernas de Sharon Stone nunca vai sair do imaginário de quem já assistiu “Instinto Selvagem” (1992). E a atriz, atualmente com 64 anos, revelou que ficou muito tempo sem conseguir trabalhar, depois de tamanho sucesso.

Em entrevista coletiva no Red Sea Film Festival, na Arábia Saudita, a loira revelou que por conta de seus trabalhos com uma fundação voltada ao combate à AIDS, a carreira de atriz acabou destruída.

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Sharon teve grande participação na AmfAR (The Foundation for AIDS Research), organização cujos executivos a procuraram, em 1995, para substituir a atriz Elizabeth Taylor, como presidente honorária. Ao aceitar o convite, a artista passou oito anos sem trabalhar em Hollywood.

“Eu tinha muitas responsabilidades como substituta da Elizabeth Taylor na AmfAR… Quando me procuraram, pensei, ‘eu estou à altura de substituir a Elizabeth?’”, lembrou a beldade.

SHARON STONE SABIA DO RISCO, MAS NÃO ACREDITOU

A artista, Sharon Stone, que vive atualmente com os três filhos em uma mansão na cidade de West Hollywood, situada no condado de Los Angeles, na Califórnia, detalhou que, diante do convite da AmFar, teve uma conversa sobre o assunto com sua então empresária, Cindy Berger:

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“Ela me disse: ‘Se você fizer isso, destruirá sua carreira’. Na época você não podia falar sobre AIDS. Ela começou a se coçar. Eu falei: ‘Eu sei, mas eu vou fazer isso, você vai me matar’. Ela respondeu: ‘E se você não fizer isso, eu vou te matar’”.

Sharon disse ter enfrentado muito “ódio” por seu ativismo em nome das causas da pesquisa de AIDS/HIV. Ela reconheceu que sua atitude social prejudicou sua carreira de atriz. A loira enfrentou até ameaças de morte.

“Eu não tinha ideia da resistência, da crueldade, do ódio e da opressão que enfrentaríamos … Foi assim por 25 anos, até que tivéssemos remédios contra a AIDS sendo anunciados na TV como temos anúncios de refrigerante. Isso destruiu a minha carreira. Não trabalhei por oito anos. Disseram-me que se eu falasse ‘camisinha’ novamente qualquer verba seria removida. Fui ameaçada várias vezes, minha vida foi ameaçada e decidi que tinha que continuar mesmo assim”.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino