Sidney Magal abre jogo sobre sexualidade e homenagem em ‘Vai na Fé’

Sidney Magal completou 73 anos de idade em seu aniversário nessa segunda-feira, 19 de junho, e por conta disso, realizou uma entrevista ao jornal EXTRA em comemoração à data, passeando por diversos assuntos, como por exemplo, a homenagem que recebe em “Vai na Fé”, da TV Globo, por meio do personagem Lui Lorenzo (José Loreto).

“José Loreto entrou no meu camarim, se ajoelhou aos meus pés, me deu um beijo e disse: ‘Você é minha inspiração pra vida toda’. Ele ficou três meses me estudando porque me faria no filme ‘Meu sangue ferve por você’, mas não pôde. Então, levou esse meu jeito pra novela, eu achei lindo!”, afirmou ele.

“Quando as pessoas fazem alguma coisa por mim, eu quero que coloquem todo o tesão delas naquilo. Me identifico em alguns momentos com Lui Lorenzo; em outros, não. Duas semanas antes desse meu problema de saúde, eu fiz um show em praça pública em Indaiatuba (SP) que reuniu 35 mil pessoas. Arrastei multidões de cima do trio elétrico duas vezes, em São Paulo. Não tenho dúvidas: o termo ‘cantor decadente’ está bem longe do meu vocabulário”, garantiu.

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PROCEDIMENTO ESTÉTICOS

Aliás, sobre a idade, o astro afirmou não pretender fazer procedimentos estéticos: “Já aceitei tratamentos dentários oferecidos por dentistas porque é até uma questão de higiene. Agora, qualquer outro tipo de correção no rosto, estou fora!”

“De que adianta mexer na cara e olhar decepcionado para as mãos, para o pescoço, para outras partes do corpo que não escondem a passagem do tempo? Preciso me conformar. Não adianta rejuvenescer para os outros e me achar um velho ridículo”, disse Sidney..

“Eu não faria qualquer coisa para me melhorar só para estar no palco. Não me acho feio, sou um coroa bastante simpático. Só não sou mais um amante latino (risos). Nos shows, quando gritam: ‘Magal, meu gato, meu crush!’. Eu respondo: ‘Gente, vamos mudar os felinos de acordo com a época. Agora eu sou um tigre, não mais um gato. E, daqui a pouco, um tigre de bengala’ (gargalhadas)”, garantiu Magal.

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SEXUALIDADE

Ainda, o cantor comentou sobre sua sexualidade: “Desde os 60, eu não me acho mais desejável, apesar de muito bem casado. Mas a época dos arrepios com elogios e olhares já passou. Não me arrepio mais com facilidade. Os valores são outros. Eu acho que todos podemos ser tudo, com respeito”.

“Sempre acreditei que todos somos bissexuais, apesar da resistência machista. Nunca me relacionei com homens, mas já os desejei. De repente, se tivesse uma tendência maior, eu teria ficado com pessoas do mesmo sexo”, revelou.

“Assisto aos programas da RuPaul e da Xuxa, com drag queens, e fico embasbacado. Eu poderia ser uma drag! É tanta beleza artística! Todos podemos ser tudo. Só não aceito vulgaridade. Disso, sempre tive repulsa”, concluiu Sidney Magal.

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