Tá rolando? Selton Mello revela papo e conselhos dados para Juliette Freire
Por Redação - 31/05/21 às 15:00
Selton Mello foi mais uma das inúmeras celebridades a acompanhar o “BBB21”, chegando inclusive a divulgar sua série “Sessão de Terapia” em uma ação especial, na qual sua voz analisava os participantes.
Porém, ele nunca escondeu que era fã de Juliette Freire, que veio a se consagrar como campeã da edição no início deste mês, e desde então tem comentado em fotos dela e procurado saber seus próximos passos.
Em entrevista para o jornal OGlobo, o astro comentou sobre a maquiadora e o reality show, chegando a compará-la com personagens de romances épicos.
“Na quarentena, ler livros, maratonar séries, ver filmes e acompanhar ‘BBB’ são formas de ocupar a mente. Juliette causou encantamento por ser uma espécie de arquétipo da heroína das fábulas: a enjeitada, a que era deixada de lado, ignorada, e o público se identificou”, explicou ele.
“Uma heroína possível, uma mulher paraibana, forte quando precisava, doce ao não revidar com ódio, o ódio que despejavam nela. Me identifiquei também. Hoje em dia, a gente se fala, dei alguns conselhos para ela por ter passado por tantas nesses 40 anos de carreira”, revelou Selton.
“Acho que ela precisa de tempo para maturar tudo o que aconteceu, essa pressão de agora. Mas ela é sagaz, inteligente e, em breve, vai desfilar com desenvoltura por esse fenômeno que se transformou. Sobre shippar, eu acho engraçado, faz parte dos nossos tempos”.
Voltando a atuar em novelas
Outro ponto abordado na entrevista foi o fato de estar voltando a atuar em novelas, afinal, ele vai interpretar Dom Pedro II em “Nos Tempos do Imperador”, futura novela da faixa das 18h da TV Globo.
“Eu estava com saudade. Outro dia, fiz 18 cenas. Para quem não estava mais acostumado… Tem muito texto para decorar e, como é época, é difícil um caco, né? Tem um espírito de maratona tabém, de "yes, consegui, vamos para a próxima". Essa foi a minha escola, então, tem o menino voltando à escola dele. Um menino que foi criança e adolescente fazendo novela”, contou ele.
“Minha escola foi fazendo, trabalhando com grandes atores, muitos já se foram. Eu ficava vidrado em como eles faziam, com a construção dos personagens. E sempre gostei dos mais velhos. Em ‘Força do desejo’, última novela que fiz, minha turma era o José Lewgoy, Cláudio Corrêa e Castro, Nelson Dantas. Todos já se foram. Eu adorava ficar ouvindo as histórias deles. Aquela coisa do menino velho, né? (risos)”, declarou.
“Agora, Dom Pedro II é um personagem fascinante. Li um monte de livros sobre ele e vou retratar o meu sentimento, junto com o dos autores e diretores, de um período que será contado. Será um Dom Pedro II possível. É curioso passar essa novela nesse momento de reflexão sobre o Brasil…”.
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