Yoko Ono relembra John Lennon: ‘Ainda sentimos a falta dele’

Por - 14/12/19 às 00:00

Reprodução/Instagram

John Lennon morreu dia 8 de dezembro de 1980. A viúva do cantor dos Beatles, Yoko Ono, celebrou o 39º aniversário de sua morte, confessando que continua se sentindo vazia por dentro, pela falta que ele faz.

Lennon foi baleado fora do apartamento do casal no Dakota Building em Nova York, e Ono disse que ela ainda luta com a morte prematura de seu amado esposo.

Pelo Twitter, a artista japonesa afirmou: "Depois de 39 anos, Sean, Julian e eu ainda sentimos a falta dele. A morte de um ente querido é uma experiência vazia", escreveu, recebendo o apoio dos fãs.

A também ativista social, aproveitou seu post para pedir aos políticos americanos mudarem as leis de armas nos Estados Unidos, e acrescentou: "Todos os dias, 100 americanos são assassinados a tiros com armas de fogo. Estamos convertendo esse lindo país em uma zona de guerra. Juntos traremos a América de volta, a terra verde da paz".

Yoko Ono também compartilhou uma estatística que diz que mais de 1,4 milhão de pessoas foram assassinadas por armas de fogo nos Estados Unidos desde a morte de John Lennon.

Morte de John Lennon:

John Lennon foi membro do famoso quarteto de Liverpool, The Beatles, junto com Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, até 1969. Ele foi morto a tiros em 8 de dezembro de 1980, quando deixava o prédio onde morava com sua esposa Yoko Ono e o filho Sean, no Central Park West.

Nascido como John Winston Lennon em 9 de outubro de 1940 em Liverpool, no Reino Unido, desde pequeno ele mostrou seu talento artístico e foi graças a isso que ele conseguiu ingressar na universidade onde estudou arte.

John Lennon foi morto quando saía do edifício Dakota pelo fã dos Beatles, Mark David Chapman, com cinco disparos de revólver calibre 38. O criminoso americano cumpre pena de prisão perpétua, na prisão de Attica, no estado de Nova York. Chapman está preso desde então e já teve seu pedido de liberdade condicional negado várias vezes.

Em 2012, quando tentava uma vez mais liberdade condicional, Chapman disse que John Lennon não era seu primeiro alvo, e disse que se o cantor 'fosse menos famoso' do que três ou quatro outras pessoas que estavam em sua lista, 'ele não teria sido baleado'.

Chapman revelou que sua lista tinha seis ou sete alvos potenciais, incluindo Johnny Carson, Elizabeth Taylor e George C. Scott.

O assassino, que tinha esperado o cantor voltar para seu apartamento antes de atirar em sua nuca, contemplou abandonar seu plano de assassinato, quando, no início do dia, ele conheceu o músico britânico, que havia autografado a capa de um álbum dos Beatles para ele.

 

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