Antonio Calloni sobre Renascer: ‘Grato por meu ofício estar aqui’

Berlamino já morreu no remake de Renascer, novela que está no ar na TV Globo no horário das 21h. O personagem durou poucos capítulos, mas já faz com que o público fique com saudade da atuação de Antonio Calloni no personagem.

Na versão original, de 1993, o personagem foi interpretado por José Wilker, por quem Calloni tem grande admiração, mas o ator confessou que tudo o que apresentou em cena foi “partindo do zero”.

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“Eu vi muito pouco da primeira versão e não tenho uma referência muito forte do trabalho do Wilker. Mesmo sem ter visto, eu já acho brilhante porque é José Wilker, né? Então, é muito legal fazer esse personagem partindo do zero”, revelou.

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Calloni ainda destacou que sua carreira sempre foi pautada no “faz de conta” e promete assistir à primeira versão para ver o trabalho de Wilker.

“Minha carreira sempre foi pautada na disfarçatez, na cara de pau, apesar da boa formação que eu tive, com grandes mestres, muita leitura, música, pinturas, minha formação teatral, mas caminho sempre pela disfarçatez, pela cara de pau e crio dentro do meu universo lírico-infantil. Eu brinco de faz de conta e é isso que eu sempre fiz e eu continuo fazendo. Eu quero ver o trabalho do Wilker depois”.

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Elogios à novela Renascer

O intérprete Belarmino ainda rasgou elogios à história de Renascer, que, segundo ele, nada mais é que uma história de amor muito bem contada.

“Renascer é uma especialidade do brasileiro, então a identificação já começa por aí. É uma história tão linda, com um Brasil profundo, um Brasil místico também. Porém, é, basicamente uma história de amor, olha que maravilha, e uma história de amor muito bem contada”, destacou.

Desde que foi ao ar, o remake sempre vem sendo comparado à primeira versão, seja em cenas, seja em atuações. Para Antonio Calloni, isso é extremamente válido, ainda se tratando de uma das histórias da teledramaturgia.

“Eu sou super a favor da comparação, eu acho saudável. Inclusive, eu acho muito bacana, porque são leituras diferentes, a gente não pode negar o que já foi feito, né? Os atores, o texto, a direção, olha só o que a gente tem nas mãos. Podemos discutir, comparar duas grandes obras, que na verdade é uma só, né? Eu estou super feliz, muito grato de estar podendo exercer o meu ofício, que é esse faz de conta. É emocionante participar de um projeto, participar de uma novela que é um ícone na história da teledramaturgia”, finalizou.