Fernanda Torres bota a boca no trombone sobre polêmica

Por - 27/12/21 às 11:00

Fernanda Torres bota a boca no trombone sobre polêmicaFernanda Torres bota a boca no trombone sobre polêmica. Foto: Reprodução/Globo

Durante o “Conversa Com Bial”, Fernanda Torres se manifestou a respeito de um tema que voltou a assolar o Brasil nos últimos anos: a miséria e a fome extrema. Embaixadora do Instituto Dara, criado pela Dra. Vera Carneiro, no Rio de Janeiro, ela cita a importância de todos acompanharmos o desenrolar do desenvolvimento econômico e social no país. Ademais, destaca a importância de atacar esse problema recorrente à nossa história. No programa comandado por Pedro Bial, a médica que fundou o Instituto também dá detalhes de seu trabalho.

Para Fernanda Torres, a falta de continuidade dos programas sociais é um dos desafios principais que os mais afetados no país precisam enfrentar. Por exemplo, nos últimos anos, programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, foram extintos ou reformulados. O novo Auxílio Brasil, substituto da política do Governo Lula, ficou sem pagar a população cadastrada enquanto Jair Bolsonaro tentava emplacar outro nome a um projeto extremamente parecido.

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Outra reformulação meramente burocrática foi o programa habitacional, que financiava casas populares para a população. O “Casa Verde e Amarela” mudou o nome do antigo programa nos contratos de financiamento, mas não mudou como o povo brasileiro chama tal programa. Uma sucessão de equívocos que atrasaram o desenvolvimento eficiente de tais políticas. A atriz se manifestou a respeito:

O que existe no Brasil é que cada governo que entra, destrói o que o governo anterior fez. Então, quando você tem um instrumento como o DARA, que deve ser algo da Sociedade Civil, talvez seja uma chance de a gente sobreviver às mudanças de governos, ideológicas, cada vez mais violentas. Nós todos devemos buscar iniciativas que possam ajudar nessa construção para desviar desses altos (e autos) e baixos da nossa política econômica.”

Sem papas na língua, ela apertou o botão sincerona e não economizou nas palavras duras, que por vezes são tabus na mesa dos brasileiros de classe médica. Miséria, indiferença e combate expuseram o que a artista global acredita a respeito do cenário contemporâneo do nosso país. “São tantos os pontos a se atacar esse terror, que a miséria chegou num ponto que é impossível ser indiferente a ela. A miséria deve ser atacada no Brasil por todos os lados!”, afirmou a atriz.

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POLÍTICA DE INCLUSÃO

Dra. Vera Cordeiro, fundadora do Instituto Dara, que atua diretamente na assistência a famílias em situação de miséria ou pobreza extrema, também participou do “Conversa com Bial”. Ao longo de 25 minutos de entrevista, teve a oportunidade de explicar como o trabalho funciona, a origem, expectativas e Projeto de Vida da instituição civil.

Primeiro, Bial quis saber os motivos pelos quais a instituição não poderia receber a taxação de ‘assistencialista’, tipo de programa que apenas dá dinheiro às famílias sem qualquer acompanhamento social paralelo, o qual possa fazer que a família não precise mais dos recursos.

“A família chega através de uma dessas áreas: hospitais, escolas, CRAS. E através dessas áreas, formam o núcleo duro da coisa, depois é feito o diagnóstico. A médica, quando atende a família, o nosso foco é a família. Ela está em constante comunicação com a nutricionista, arquiteta, a pessoa que ajuda a família a gerar renda”, destaca.

Em seguida, ela explica que há uma série de objetivos propostos a cada família que chega ao projeto. Sendo assim, é preciso destacar que esse acolhimento global é necessário para não tratar um problema, mas deixar outro de lado. “Tem uma série de metas que são acordadas. A gente criou critérios, metas, para quando a família vai ter ‘alta’. Por exemplo, na educação, todas as crianças da família precisam estar na escola. Alguém da família tem que gerar renda e a moradia tem que ter o mínimo de dignidade, como água filtrada, as vezes a gente constrói mais um quarto, porque tem 16 pessoas morando num cômodo. Enfim, acompanhamos de forma multidisciplinar aquela família durante dois anos”, explica.

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