Não foi só a Balenciaga! Relembre marcas que provocaram fúria em consumidores
Por Redação - 30/11/22 às 07:00 - Última Atualização: 29 novembro 2022
Um dos assuntos mais comentados no início desta semana foi a campanha de primavera da Balenciaga. A grife de luxo espanhola está sendo acusada de incitação à pedofilia e abuso infantil, por apresentar um ensaio fotográfico estrelado por crianças segurando bolsas de ursos de pelúcia vestidos com acessórios de temática sadomasoquista. E mais, a marca também exibiu em uma das fotos um trecho de uma ação judicial da Suprema Corte que naturaliza a pornografia infantil.
A campanha foi às redes pedir desculpas, mais aí, já era tarde demais. A marca provocou fúria em milhares de consumidores ao redor do mundo. E, infelizmente, a Balenciaga não está sozinha em escândalos desse tamanho. Relembre outras grandes marcas que já causaram fúria em seus clientes.
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BARILLA
Em 2013, Guido Barilla, presidente da fabricante de massas Barilla, afirmou que nunca contrataria um gay para fazer propaganda de sua marca. “Eu nunca faria um comercial com uma família homossexual…se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas para comer”, disse o executivo, em entrevista a um programa de rádio na Itália.
Para o presidente da marca, o conceito de família é sagrado, sendo um dos valores da companhia. E como não bastasse, disse. “Eu não respeito a adoção (de crianças) por famílias homossexuais porque as crianças não podem escolher”, declarou ele na época.
A declaração, obviamente, fez um enorme barulho na mídia. Ativistas italianos convocaram um boicote às 20 marcas da empresa. No dia seguinte a fala homofóbica, Barilla voltou atrás e pediu desculpas.
“Com referência às minhas declarações ontem à imprensa, peço desculpas se minhas palavras ofenderam algumas pessoas. Gostaria de esclarecer que tenho o mais profundo respeito por todas as pessoas, sem distinção de qualquer espécie. Eu tenho o maior respeito por homossexuais e pela liberdade de expressão. Eu também disse, e repito, que tenho respeito por casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Em suas propagandas, a Barilla sempre escolhe uma família para representá-la, porque considera este o símbolo da hospitalidade e do amor para todos”.
MADERO
Em março de 2020, quando a pandemia do coronavírus explodiu no Brasil, o empresário Junior Durski, dono da rede de restaurantes Madero, se mostrou mais preocupado com os efeitos da quarentena na economia, do que com as vidas que já estavam sendo perdidas pela doença. Naquela época, em pouco tempo, o país registrava diariamente números astronômicos de mortes, algo em torno de 1400/dia.
Durski ia contra as medidas impostas pelos governadores, de limitarem o funcionamento do comércio. Ele disse que o Brasil não podia parar, pois precisava de mão de obra para ‘funcionar’ e que os impactos econômicos seriam maiores do que as mortes que já ocorriam na época.
As declarações do executivo não pegaram bem e o termo “Madero” ganhou destaque no Twitter. Internautas repudiaram as palavras de Durski e sugeriram boicote à empresa.
“Todo dia uma porrada diferente desse sistema que só pensa no empresário rico”, escreveu uma moça.
“Não frequentem esse lixo”, disse um usuário.
BETO CARRERO WORLD
Em outubro deste ano, foi a vez de Beto Carrero World, em Santa Catarina, ficar na mira dos consumidores. Em época de eleições presidenciais no país, o parque ofereceu um desconto de 25% a quem fosse vestido de vermelho e permanecesse no local durante todo o horário de votação, das 8h às 17h, no domingo, 30. A Justiça Eleitoral recebeu na época cerca de 150 denúncias sobre a promoção que incentivava a abstenção de petistas. Em nota, o PT informou que havia entrado com notícia-crime na Procuradoria-Geral da República.
Nas redes, o parque soltou um comunicado alegando que a empresa tinha feito uma ‘piada’, e que a mesma não foi entendida por ‘muita gente’.
O post provou a revolta de muitos clientes. “Típico de Bolsonarista… fala e faz a merd@, depois vem dizer que era brincadeira”, escreveu uma mulher. “É muita falta de vergonha na cara dizer que foi brincadeira”, reclamou um rapaz. “BEM Comunicado! Tanto que eu nunca mais frequento este Parque!!! E vocês ainda tentam insinuar que o leitor não tem um “senso de humor”??? Por favor! Que leva uma multa bem pesado e merecido! Quem sabe pensa melhor antes da próxima postagem”, disse outro rapaz.
ZARA
Outra empresa que recebeu uma avalanche de críticas foi a Zara. Em 2014, a marca colocou à venda uma camiseta de pijama infantil inspirada em ‘xerifes de faroeste’. No entanto, a peça acabou sendo comparada aos uniformes de presos judeus na época da Segunda Guerra Mundial, em pleno Holocausto.
Na rede social, alguns usuários ficaram exaltados. “Zara, sua nazista doente! Como ousa vender roupas que parecem com as dos campos de concentração do Holocausto judeu? Estou chamando o mundo para banir vocês. Espero que vocês vão à falência!”, disse um deles.
A empresa usou a mesma ferramenta de comunicação para se desculpar. “Podemos compreender o contexto sensível e conotação em que foi criado. Pedimos sinceras desculpas se, como resultado, ofendemos os sentimentos dos nossos clientes. Nós honestamente nos desculpamos. Ela foi inspirada nas estrelas dos xerifes dos filmes clássicos de Western. Ela não está mais disponível em nossas lojas”, escreveu a grife no Twitter.
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