Renato Cariani é indiciado por tráfico e lavagem de dinheiro
Por Raphael Araujo - 30/01/24 às 14:40
Conforme OFuxico noticiou, o influenciador fitness Renato Cariani foi alvo de ação da Polícia Federal no último dia 12 de dezembro. Nessa época, as autoridades realizaram uma operação contra o tráfico de drogas e o desvio de um produto químico usado na produção de crack.
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Já no início da tarde de 18 de dezembro, Cariani esteve na Polícia Federal para prestar depoimento. Ao entrar na delegacia, eu disse que eventualmente falaria com a imprensa ao deixar o local, e as investigações prosseguiram. Anteriormente, Renato negou as acusações após o caso explodir.
Já nesta terça-feira, 30 de janeiro, a Polícia Federal de São Paulo concluiu o inquérito após dez meses de investigações, e como resultado no relatório final da PF, Cariani foi indiciado junto de mais dois amigos, Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth, pelos crimes de tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
De acordo com o portal G1, a investigação não solicitou as prisões dos três indiciados, e todos estão respondendo por liberdade. A conclusão já foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), que poderá denunciar ou não o trio pelos crimes.
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Assim, ficará de total responsabilidade da Justiça Federal julgar o caso e decidir pela condenação do grupo ou não, e caso seja, eles poderão ser presos. Ao entrarem em contato com a defesa de Cariani, foi dito que “o indiciamento ocorreu de forma precipitada”. A de Dorth disse que “as conclusões são gravemente equivocadas”.
Detalhes do caso de Renato Cariani
O principal alvo foi a empresa Anidrol, indústria química que fica em Diadema, na Grande São Paulo, e tem Cariani com um dos sócios. Com 7 milhões de seguidores só no Instagram, o influenciador teve um pedido de prisão feito pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, mas que foi negado pela Justiça. As informações são do G1.
Segundo informações da polícia, 18 mandados de busca e apreensão forma cumpridos, sendo 16 em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Paraná. Na casa de outro suspeito da operação, Fabio Spinola foram encontrados mais de R$ 100 mil em espécie. Ele seria o intermediador entre a indústria química e os produtores da droga.
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O grupo é suspeito de desviar toneladas de um produto químico para produzir entre 12 e 16 toneladas de crack. A operação é realizada em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO do MPSP) de São Paulo e a Receita Federal.
Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.