Príncipe Harry provou drogas na casa de ex-atriz de Friends?

Por - 15/01/23 - Última Atualização: 14 janeiro 2023

Príncipe Harry, documentário NetflixPríncipe Harry, documentário Netflix / Reprodução / TV / Netflix

Outra revelação que Príncipe Harry fez em seu livro de memórias “Spare”, que já é um dos mais vendidos da história da Grã Bretanha, deixou os leitores impressionados, e tem a ver com alguns fatos que aconteceram em sua juventude, quando estava vivendo sua vida ao máximo.

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Harry contou que durante uma viagem a Los Angeles, Califórnia, comeu cogumelos alucinógenos enquanto estava na casa de Courteney Cox. Ele relembra que foi à casa da atriza de “Friends” após uma festa e provou uns doces de cogumelos de chocolate.

“Estava viajando, a trabalho, e não se importava se pernoitássemos na casa dela”, disse, acrescentando que, como um “fanático” de Friends, a ideia de dormir na casa de Cox era “altamente divertida. ”

Referindo-se aos personagens Monica Gellar (interpretada por Cox) e sua co-estrela Chandler Bing (interpretada por Matthew Perry) do show, Harry disse: “Eu ainda estava confuso porque ela era a Monica e eu era um Chandler. Eu me perguntei se algum dia teria coragem de contar a ela. Havia tequila suficiente na Califórnia para me deixar tão corajoso?”.

Depois de avistar “uma enorme caixa de diamante negro de cogumelos de chocolate” que era “para todos” na festa, Harry explicou que então “pegou vários, engoliu-os, bebeu-os com tequila”, antes de começar a contar a história de sua experiência psicodélica no banheiro.

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“Ao lado da privada havia uma lixeira redonda de prata, daquelas com pedal para abrir a tampa. Olhei para a lixeira. Ela olhou de volta. Então se tornou… uma cabeça. Pisei no pedal e a cabeça abriu a boca. Um enorme sorriso aberto”, relembra.

“Eu ri, me virei, fiz xixi. Agora a privada se tornou uma cabeça também, era sua boca escancarada, as dobradiças do assento eram seus penetrantes olhos prateados dizendo ‘Aaah'”, revelou.

No final do capítulo, o duque de Sussex refletiu sobre sua experiência com a droga: “Não foi muito divertido e não me deixou feliz, mas me senti diferente, e esse era o objetivo principal”.

Reprodução TV / Friends /NBC

INCOERÊNCIAS

O famoso autor de “The Tender Bar: a Memoir”, J.R. Moehringer, que foi o escritor-fantasma [aquele que escreve, mas não leva crédito na obra] do livro “O Que Sobra“, do Príncipe Harry, defendeu o duque de Sussex das críticas que tem recebido pelas ‘falhas de memória’ em seus relatos. Ele foi ao Twitter e abordou as diferenças entre “memória e fato”, enquanto os erros do livro continuam aparecendo.

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“A linha entre memória e fato é tênue, interpretação e fato (…) Existem erros inadvertidos desses tipos em excesso.”, justificou o autor de “The Tender Bar”.

Os usuários do Twitter zombaram dessa declaração em suas respostas ao tweet de Moehringer. O tweet veio um dia depois que o livro de memórias do duque de Sussex chegou às lojas.

Leitores atentos afirmam que Harry pode perder a credibilidade com tantos erros factuais em suas histórias mal contadas.

O duque, por exemplo, afirmou que estava em um colégio interno quando soube da morte da rainha-mãe em março de 2002, com vários relatórios esclarecendo os fatos de que o então adolescente estava em uma viagem de esqui na Suíça na época, com William e o rei Charles III.

Harry também escreveu que o fundador do colégio Eton, o rei Henry VI é seu tataravô, mas muitos usuários de mídia social apontaram que o soberano teve apenas um filho, que morreu em batalha aos 17 anos, antes de ter filhos.

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“O príncipe Harry não pode nem verificar sua própria árvore genealógica, já que ele continua com a impressão de que é descendente do rei Henry VI, cujo filho morreu sem filhos aos 17 anos”, escreveu uma pessoa. “Mas com certeza, vamos todos acreditar.”

Além disso, a companhia aérea Air New Zealand esclareceu ao jornal “New Zealand Herald” que eles “nunca operaram voos” entre o México e a Grã-Bretanha depois que Harry se lembrou de ter comprado com a companhia, uma “passagem de primeira classe” semelhante para o pai de Meghan Markle, Thomas Markle.

O príncipe ainda não abordou essas imprecisões em nenhuma entrevista.

Reprodução YouTube

ERROS DE MEMÓRIA

Spare: O que Sobra”“, livro com as memórias do Príncipe Harry já é uma das obras de não ficção mais vendidas na história do Reino Unido, mas seu conteúdo foi rapidamente questionado pelos usuários ansiosos do Twitter quanto à sua credibilidade. Isso porque há passagens que Harry narrou que não condizem com a realidade dos fatos.

Uma das lembranças imprecisas do duque de Sussex que está sendo questionada é sobre a morte de sua bisavó, a Rainha Mãe, Elizabeth, que morreu enquanto dormia, em março de 2002, aos 101 anos.

Harry conta no livro: “Em Eton [colégio], enquanto estudava, recebi uma ligação. Eu gostaria de poder lembrar de quem era a voz do outro lado; de um cortesão, acredito”, escreveu o príncipe.

Ele continuou: “Lembro-me que foi pouco antes da Páscoa, o tempo estava claro e quente, a luz entrando pela minha janela, cheia de cores vivas. Sua Alteza Real, a Rainha Mãe morreu.”

Porém não foi difícil descobrir pela Internet que quando a mãe da Rainha Elizabeth II morreu, Harry estava na Suíça com o pai, o Rei Charles III e o irmão, o Príncipe William. Ele não estava no colégio e sim em Klosters esquiando com a família. Fotos mostram que eles voltaram para o Reino Unido um dia após o anúncio da morte da bisavó.

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A inconsistência levou muitos a questionarem se outras partes do livro de Harry poderiam estar incorretas também.

No Twitter alguns usuários reagiram: “Harry nem consegue se lembrar onde estava quando a rainha-mãe morreu, então suas lembranças não são confiáveis”.

Outro comentou: “É o primeiro dia do lançamento de #Spare e já está claro que Harry fabricou grandes porções do livro para apoiar sua falsa vitimização”.

“Ele não estava em Eton quando a rainha-mãe morreu e não foi informado por um ‘cortesão aleatório’. Ele é um mentiroso e um perdedor, ponto final.”, criticou outra pessoa.

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Em outro relato no livro, Harry escreveu que sua falecida mãe, a Princesa Diana, comprou para ele um Xbox em seu aniversário de 13 anos em 1997, pouco antes dela morrer. No entanto, segundo o jornal “Mirror” o primeiro Xbox foi lançado somente em 2001 e o videogame só chegou às prateleiras na Europa em 2002.

Uma pessoa twittou: “Parece que o livro é um pouco nebuloso”.

Outro concordou: “Esse é o problema com várias mentiras. Você perde a noção, fica convencido e esquece de pesquisar.”.

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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.