Psicanalista revela bastidores dos atendimentos no BBB 1. Saiba como era!

Por - 22/03/24 às 17:10

Luiz Alberto Py, Beatriz, Fernanda, Leidy Elin e DaviLuiz Alberto Py, é o idealizador dos atendimentos do reality - Foto Divulgação e Reprodução/ TV Globo

Renomado psiquiatra e psicanalista, Luiz Alberto Py era a pessoa responsável por entender e amparar os 12 participantes da primeira edição do BBB, em 2002.

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Ele lembra que a direção da época sugeriu colocar pay per view na casa dele, para ajudar nos atendimentos semanais com os brothers e sisters confinados. No entanto, ele recusou a possibilidade de ter acesso às câmeras em sua casa.

“Nunca coloquei câmera na casa de nenhum dos meus clientes. Volta e meia, eles (os participantes) falavam: ‘você viu aquilo?’. Eu dizia: ‘Não vejo, me conta’”, revelou ele, primeiramente.

Luiz Alberto Py alertou sobre apoio aos brothers

O psiquiatra, que atende há mais de 50 anos no Rio de Janeiro, “entrou na casa” para ajudar a produção bem como a direção do programa na seleção dos 12 participantes que inaugurariam o formato no país.

Era tudo novo naquele momento, e o médico achou por bem avisar que os confinados precisariam de apoio, sobretudo pelo ineditismo da experiência.

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“Se você tranca um pequeno grupo de pessoas dentro de uma casa, incomunicável, sem informações do mundo, a vida mental dele passa a se concentrar exclusivamente na relação entre si. Todo o amor e ódio emerge ali. E também ciúme, inveja, solidariedade, as coisas tipicamente humanas. Foi uma experiência profissional muito rica. Achei interessante a ideia de participar daquilo”, contou ele ao jornal O Globo.

O que o profissional fez no BBB

Ao longo de três temporadas, assim sendo, o médico ficou no cargo. Além dos encontros semanais com os confinados, ele marcava pelo menos uma sessão fora da cassa, para ajudá-los, ao menos primeiramente, , a manejar a vida de subcelebridade.

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“Pelo que vi, o maior impacto do ponto de vista emocional é exatamente o momento da saída. Ao sair, eles encontram um mundo que estabeleceu uma relação intensa com eles que não havia antes. Uma pessoa me disse uma vez: ‘eu imaginava que fossem me reconhecer, mas fiquei apavorada que as pessoas sabiam o nome dos meus filhos.’”, contou ele, por fim.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino