Valéria Valenssa relembra acidente semelhante ao que vitimou Marília

Por - 06/11/21 às 16:04

Valéria ValenssaFoto: Reprodução/ Instagram @valeriavalenssa

Valéria Valessa, assim como a maioria dos brasileiros, está consternada com a morte trágica de Marília Mendonça. A eterna Globeleza, contudo, conhece de perto a sensação de cair de um avião. A beldade tinha 27 anos, em 1997, quando a aeronave fretada em que decolou com o marido, Hans Donner, e uma amiga, decolou do aeroporto Santos Dumont, mas voou uns 300 metros, caindo na Baía de Guanabara. Felizmente, não houve vítimas

“Depois da morte prematura da cantora Marília Mendonça, eu passei por uma experiência parecida com a dela. Eu saí de casa, minha cabeça estava a mil, até chegar ao aeroporto, mas cheguei. Vim para São Paulo para um aniversário, celebrar a vida”, disse ela nos stories.

Assim como o bimotor que levava a rainha da sofrência e outras quatro pessoas, também vítimas fatais, a aeronave que Valéria voava era pequena. Com isso, ela teve mais noção do perigo que sofreu. Recentemente, quando Angélica;, Luciano Huck e os filhos também sofreram uma queda semelhante, Valéria detalhou o que viveu.

“Avião pequeno tem essa coisa de você ficar mais perto da cabine dos pilotos, e eu estava de frente para eles e percebia o quanto eles mexiam em todos os botões. O avião já naquela velocidade, eles mexendo em tudo, sem falar com a gente, gritei o Hans e disse que havia algo errado. Ele tirou o cinto e foi até lá e o acidente aconteceu. Tudo muito rápido, numa fração de segundos”, contou rec

Valéria contou que o avião bateu nas pedras, no fim da pista do aeroporto e logo depois entrou 50 metros no mar.

“O Hans foi o que mais se machucou porque estava fora do lugar dele, o co-piloto bateu com a testa e abriu, o piloto só tentava nos tranquilizar, mas a primeira coisa que vi ao olhar para a janela foi uma água preta”, descreveu a eterna Globeleza.

“A primeira coisa que pensei foi que tinha morrido. Depois que o piloto abriu a porta e a água entrou no avião, eu tinha que nadar. Mas naquela sensação de pânico você não pensa, não sai do lugar. O bombeiro me chamava pelo nome e eu pensava: ‘Bom, morri e aqui no céu sabem meu nome’. Mas era porque o Hans dizia o tempo todo, ‘Nada, Valéria, nada’”.

Na época, Valéria tinha 27 anos e estava no auge da carreira: “Pensava o quanto ainda tinha de planos e que não podia morrer ali, afogada. Foi desesperador”.

Ela passou um mês sem entrar num avião novamente e se converteu: “Fui batizada nas águas da Baía de Guanabara. Deus não deixou ser mais grave”.

VIOLÃO DE MARÍLIA E DEMAIS PERTENCES DOS PASSAGEIROS SÃO RETIRADOS DO AVIÃO

Imagens tristes de se ver. Neste sábado, 06 de novembro, os pertences das pessoas que estavam no voo trágico, que matou Marília Mendonça e mais 4 pessoas, foram retirados da aeronave.

Entre os objetos, o violão que a cantora carregava, feliz, ao embarcar no voo sem volta, rumo a Caratinga, no interior de Minas Gerais, onde ela se apresentaria na noite de sexta-feira, 5 de novembro. Tudo que foi removido da aeronave foi entregue aos advogados de Marília, para que eles encaminhem aos familiares das vítimas.

Violão de Marília Mendonça é retirado de avião
Foto: Reprodução TV Globo

SITUAÇÃO DE AERONAVE ERA REGULAR

Segundo informações enviadas pela Anac, o avião onde estava Marília Mendonça e sua equipe estava em situação regular e possuía autorização para fazer táxi aéreo. A aeronave era um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, com capacidade para seis passageiros.

O avião em que ela estava caiu em uma cachoeira, na Serra da Piedade, em Caratinga. A cantora tinha um show programado na cidade de Caratinga, em Minas Gerais.

Ainda não há informações sobre o que causou a queda do avião, registrado momentos antes do embarque nas redes sociais de Marília Mendonça. Conforme o que foi apurado até o momento, estava tudo conforme as especificações necessárias para a viagem.

De acordo com a Cemig, empresa que distribui energia em Minas Gerais, afirmou que o avião bateu em uma torre de alta tensão antes de cair.

Veja o comunicado!

“A Cemig informa que o avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas atingiu um cabo de uma torre de distribuição da Companhia no município de Caratinga.

A Cemig manifesta seu pesar pelas vítimas do acidente e presta solidariedade a familiares e amigos”.

Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, o avião era um bimotor King Air da Beech Aircraft, fabricado em 1984, que decolou de Goiânia e caiu em uma cachoeira a 2 quilômetros da pista onde faria o pouso. A aeronave tinha capacidade de transportar até 6 passageiros.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino