Filha de Bruce Willis relembra começo da demência do pai e desabafa
Por Redação - 01/06/23 às 16:40
A família de Bruce Willis está cada vez mais unida, desde a descoberta do diagnóstico de demência frontotemporal do ator de 68, há quatro meses. Em uma entrevista, Talluha Willis, filha do artista com Demi Moore, abriu o coração sobre a experiência que vem passando ao lado do pai.
Sempre atenta, a menina percebeu uma diferença no comportamento do pai muito antes do diagnóstico final, ao ver que ele já não agia como antes.
“Eu sabia que algo estava errado há muito tempo. Tudo começou com uma espécie de indiferença vaga, que como família atribuímos à perda auditiva de Hollywood: ‘Fale alto! Duro de Matar mexeu com a audição do papai'”, contou à Vogue americana,
Talluha chegou a acreditar que a indiferença do pai era apenas um resultado de uma preferência dele pelas suas irmãs mais novas, Mabel, de 10 anos, e Evelyn, de 9, do casamento com Emma Heming Willis.
Enquanto Bruce luta contra a doença, a filha também lutava contra a disformia corporal e anorexia, o que atrapalhou alguns pontos da relação: “Admito que enfrentei o declínio de Bruce nos últimos anos com uma parcela de evitação e negação da qual não me orgulho. A verdade é que eu também estava muito doente para lidar com isso”.
REGISTROS
Atualmente, Talluha está focada em registrar tudo que pode, com o intuito de criar um verdadeiro conjunto de registros de memórias para quando o pai esquecer dos principais pontos de sua vida.
“Toda vez que vou à casa do meu pai, tiro toneladas de fotos – de tudo o que vejo, do estado das coisas. Sou como um arqueólogo, procurando tesouros em coisas às quais nunca prestei muita atenção. Tenho todas as mensagens de voz dele salvas em um disco rígido. Acho que estou tentando documentar, construir um registro para o dia em que ele não estiver lá para me lembrar dele e de nós”, desabafou.
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Mesmo doente, a filha revelou que Bruce segue ativo: “Hoje em dia, meu pai pode ser encontrado com segurança no primeiro andar da casa, em algum lugar no grande plano aberto da cozinha-sala de jantar ou em seu escritório. Felizmente, a demência não afetou sua mobilidade”.
“Ele ainda sabe quem eu sou e se ilumina quando entro na sala. Ele pode sempre saber quem eu sou, mais ou menos um dia ruim ocasional. Uma diferença entre demência frontotemporal e a demência do Alzheimer é que, pelo menos no início da doença, o primeiro é caracterizado por déficits motores e de linguagem, enquanto o último apresenta mais memória perda”, explicou.
“Continuo oscilando entre o presente e o passado quando falo sobre Bruce: ele é, ele era, ele é, ele era. Isso porque tenho esperanças para meu pai que reluto em abrir mão”, finalizou.
LUDMILLA
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