Gizelly Bicalho participa do ‘Casos de Família’ e fala de relacionamentos abusivos

Na última sexta-feira, 3 de dezembro, Gizelly Bicalho participou do programa “Casos de Família”, do SBT. O tema da atração foi “Mulher minha tem que obedecer mais e falar manso”.

A ex-BBB esteve no programa como advogada criminalista e comentou sobre relacionamentos abusivos. “São cinco tipos de violência. Esse homem quando ele força ela a ter relação sexual o nome disso é estupro. Não é porque eu sou casada que eu tenho que fazer alguma coisa com o meu marido. Não é não. Os outros relacionamentos você via que era um abuso psicológico, moral, porque violência doméstica não é só bater, também tem outras características. Por exemplo, ele falar que ela não pode usar tal tipo de roupa. Esse homem ele odeia mulher. Ele tem pavor de mulher”, disse ela.

Gizelly também falou da dificuldade que as vítimas tem de denunciar. “A lei ela é muito boa, mas os operadores do direito, que são o delegado, investigador, promotor, juiz, os operadores, por exemplo, quando uma mulher chega na delegacia…A gente viu um caso muito famoso este ano, que o DJ foi preso com uma faca na mão e foi encaminhado para delegacia. Ele foi solto e voltou para casa”.

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CURSO

Desde que deixou a casa do “Big Brother Brasil 20”, Gizelly Bicalho aproveitou a visibilidade para reforçar sua luta em defesa das mulheres. Ao lado das advogadas Izabella Borges e Bruna Borges, ela está lançando o curso “Sentinelas: Empoderando Mulheres”.

A ideia do curso começou em 2020, quando as advogadas se reuniram com o grupo Sentinelas. “E de lá para cá a gente vem estudando, planejando, fazendo reuniões. E no mês de julho fizemos quatro dias intensos de gravação e resolvemos lançar por conta dos 15 anos da Lei Maria da Penha”, contou Gizelly ao jornal Extra.

A ex-sister contou que, apesar da visibilidade, o reality não lhe deu credibilidade.

“O fato de ser uma ex-BBB dá mais visibilidade. Credibilidade, eu não sei, porque ainda existe o preconceito de ex-BBB. Mas visibilidade, sim. Antes eu era uma pessoa do Espírito Santo, por mais que atuasse na área criminal, ajudasse em outros projetos. Assumia comissões dentro da OAB. Mas agora a visibilidade é muito maior. Por exemplo, o Sentinelas. Tem mais de cem mil seguidores fazendo esse papel de conscientização graças ao ‘Big Brother’”, disse.

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