Isabel Teixeira já fugiu de casa e raspou a cabeça, após brigar com a mãe

Por - 10/08/22 às 13:54

isabel teixeira no podcast calcinha largaReprodução/Instagram@calcinhalarga

Até pouco tempo desconhecida do grande público e agora fenômeno na televisão brasileira, com a personagem Maria Bruaca, de “Pantanal”, Isabel Teixeira é um dos nomes mais disputados pela imprensa para uma entrevista. Em um bate-papo ao podcast “Calcinha Larga”, a atriz contou pela primeira vez sobre a reação da mãe ao saber que, após ter feito teatro aos 10 anos, e cursar Letras, ela tinha se matriculado na EAD (Escola de Arte Dramática) da USP.

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maria bruaca (isabel teixeira) em crise em pantanal
Maria entra em crise (Foto: Reprodução/TV Globo)

“Eu já tinha 19 anos. E quando cheguei em casa e falei para a minha mãe, gente, ela teve uma ataque histérico. Ela chorava. Ela falava ‘por quê?’ Porque foi muito duro [para gente]. Ela me criou sozinha financeiramente. Minha mãe era uma batalhadora, uma guerreira da década de 1960. E foi muito difícil”, contou Isabel, se referindo a história da mãe, que também era atriz, mas não vingou na carreira.

“Ela era uma atriz só de teatro, ela não teve uma chance na televisão, e nem ia muito atrás. Ela era da festa, a casa estava sempre cheia de gente também. E ela ficou muito desesperada. E esse desespero virou uma briga depois entre nós duas. Eu lembro de sair de casa, raspar máquina 4 no cabelo e fui assistir Zé Celso em “Hamlet”, como manifesto da minha revolta. E aí a gente ficou sem se falar sem um tempo, fui morar com a minha vó, para vocês terem uma ideia de como isso foi grave”, contou.

maria bruaca (isabel teixeira) segurando arma em pantanal
Bruaca treinando para matar Tenório e Zuleica (Foto: Reprodução/TV Globo)

“E eu fui passando de fases. A escola de arte dramática são quatro fases dificílimas. É tipo assim: 600 pessoas para 20 vagas. E eu fui passando. E quando chegou na pior fase, que é uma fase pública, com jurados, todos os diretores renomados do teatro, ela me ligou e falou: ‘quer réplica? quer que eu te dirija?’. E a gente fez uma cena de ‘As Criadas’, foi lindo. Ela me dirigiu, eu passei e aí, até ela morrer, ela foi uma fomentadora da minha vida”, contou a atriz, emocionada com a história. “Eu queria muito ter tido a chance de trabalhar com ela, mas ela foi uma atriz que não teve muita oportunidade”, acrescentou Isabel.

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