Roberto Cabrini revela: “Pelé salvou minha vida’

Por - 02/09/23 às 12:28

Roberto Cabrini, close, sentado na salaFoto: Antonio Chahestian/DivulgaçãoRecord TV

Roberto Cabrini é, sem dúvida, um dos maiores jornalistas investigativos do Brasil. Sempre com pautas de extrema importância e, muitas vezes polêmicas, Cabrini tem muita história para contar sobre a vida e sobre passagens inesquecíveis de sua vida como repórter e como “pessoa física”.

Nesta semana, o jornalista recebeu o “Troféu AIB de Imprensa”, na “Categoria Destaque Especial”, por conta do seu trabalho ímpar. A premiação é organizada pela prestigiada Associação de Imprensa do Brasil. Amigo de muitas personalidades, Roberto Cabrini já viveu muitos apuros cobrindo guerras, algo que ele fez por seis vezes. Um deles aconteceu no Afeganistão, onde Cabrini afirma que Pelé, nosso saudoso jogador de futebol, foi quem salvou sua vida.

“Eu costumo andar com uma foto na carteira, onde eu havia posado com minha família, junto do Pelé. Cobrindo a guerra do Afeganistão a gente foi interceptado pelas forças do Talibã e eles fizeram toda menção de que iriam nos executar. Só não nos executaram porque, num determinado momento, lembrei que eu tinha essa foto. Quando eu mostrei, eles imediatamente reconheceram Pelé e viram que eu tinha uma relação com ele. O Pelé salvou minha vida. E essa não foi a única vez. Pelé abria portas, parava guerras”, contou Cabrini.a

Gravidade e tristeza sobre a morte do amigo, Ayrton Senna

Roberto Cabrinoi com retrato de Ayrton Senna
Roberto Cabrinoi com retrato de Ayrton Senna – Foto: Antonio Chahestian/DivulgaçãoRecord TV

Roberto Cabrini também era muito amigo de Ayrton Senna, cuja morte que deixou um buraco imenso no coração dos brasileiros. Quando o piloto sofreu o trágico acidente que tirou sua vida, na Curva Tamburello, em Ímola, na Itália, Cabrini estava lá e tinha a noção da gravidade daquele momento.

“Eu já tinha noção da gravidade. Quando cheguei ao hospital, e fui um dos primeiros jornalistas a chegar lá, percebi, pelo comportamento dos médicos, que não tinha salvação. Eu sabia que iria anunciar a morte de Ayrton Senna. Eu estava abalado, do ponto de vista pessoal, mas eu também sabia que havia todo um país à espera das minhas informações.”

Roberto Cabrini está, pela segunda vez, na Record TV, agora no comando do “Câmera Record”. Anteriormente, ele esteve de 2008 a 2009. Teve grandes momentos em sua trajetória jornalística pela emissora. Além disso, a vida pessoal e seus hobbies marcam seus 62 anos de vida – sendo mais de 40 deles dedicados à carreira jornalística – como curtir o bom e velho Fusca, carro antigo da marca Volksvagen, seus times do coração e muitas histórias interessantes da sua caminhada.

Roberto Cabrini em seu Fusca azul
Foto: Antonio Chahestian/DivulgaçãoRecord TV

Sobre tudo isso e muito mais, Cabrini vai falar em sua participação no especial “70 Anos da Record”, em conversa com Michael Keller, neste domingo, 03 de setembro, durante o programa “Domingo Espetacular”, da emissora.

Roberto Cabrini com o repórter Michael Keller, da Record TV
Roberto Cabrini com o repórter Michael Keller, da Record TV – Antonio Chahestian/DivulgaçãoRecord TV
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