Claudia Leitte causa polêmica ao trocar citação de orixá por termo cristão. Veja!

Por - 14/02/24 às 11:00

Claudia Leitte de saia de babados e camisetaClaudia Leitte dividiu opiniões ao mudar letra de música - Foto: Reprodução/Instagram @claudialeitte

Claudia Leitte se apresentou no Circuito Barra-Ondina, conforme OFuxico contou, e até aí, tudo bem. Apesar da sucesso da loira este ano, viralizou na web um vídeo antigo no qual ela troca um verso da música “Caranguejo”.

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A loira virou alvo de muitas críticas pelo fato de ter alterando a letra no trecho em que a canção cita Yemanjá. A gravação é um recorte do “DVD AxeMusic: Ao Vivo em Recife”, lançado em 2014.

No show, em vez de citar a orixá das religiões de matriz africana, Claudia Leitte diz: “Só louvo meu rei Yeshua”.

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A versão original, diz: “Maré tá cheia/Espera esvaziar/Joga flores no mar/Saudando a rainha Iemanjá”. Dessa forma, Claudia, que já se declarou cristã neopentecostal, alterou a frase para fazer referência à própria religião, usando o termo “Yeshua”, nome de Jesus em hebraico.

https://twitter.com/4i20Luizinho/status/1757684535834104304

O que disseram os internautas

O vídeo e a mudança na letra geraram críticas diversas: “Mas o dinheiro do Axé ela não abre mão de nenhum centavo. Demonizar as coisas “do mundo” ok, mas abrir mão do conforto que esse mundo proporciona, jamais”, disse um seguidor.

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“A aversão de Claudia Leitte sempre foi visível! Vive do ritmo mas o renega… não existe Axé sem cultura preta!”; “Alguém avisa esse mulher que batuques da música dela, são inspirados em Pontos da Candomblé, da umbanda e Cultura Afro”, destacaram outros.

Fãs da artista, contudo, saíram em defesa dela: “Quando falamos em respeitar a diversidade temos que respeitar até mesmo aquilo que não nos representa. Ela é baiana, cantora, artista e cristã. Ela tem o direito de cantar o ritmo que a representa e tem o direito de professar a fé em que crê. Não há desrespeito, há diversidade!”, escreveu um internauta.

“Até porque a religião dela também abomina festas pagãs. Então, pagã tipo Páscoa e Natal? A fé é uma experiência comunitária mas também pessoal. Se ela se identifica de tal modo, não vejo problemas. Ela não apenas respeita como redefine para si seu significado”, disse outro.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino