Ludmilla reúne 33 mil pessoas na Sapucaí e famosos curtem o histórico ‘Numanice’

Por - 13/11/22 às 10:40

Ludmilla com a mão no peito, macacão roxo, cantandoLudmilla bateu o recorde do projeto "Numanice" - Foto: Webert Belício/ AgNews

A avenida Marquês de Sapucaí, templo do samba carioca, se transformou no “reino da Lud” na noite de sábado, 12 de novembro. Em mais uma realização do projeto musical “Numanice”, no qual divide o palco com convidados cantando vários gêneros, Ludmilla bateu o recorde do evento e reuniu 33 mil pessoas no local.  

Celebridades de todas as vertentes circulavam no palco e na área vip, muitos deles também fizeram questão de “ir pra galera”, ficando com o público.

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No palco, Lud dividiu o microfone com nomes como Péricles, Alcione, Fundo de Quintal, Belo, MC Cabelinho, entre outros. Muito emocionada, Ludmilla agradeceu à Deus pelo êxito do evento. e, claro, não segurou as lágrimas;

“Antes de tudo eu queria agradecer ao cara que realizou meu sonho, que é Deus. eu queria pedir uma salva de palmas pra Deus. Olha isso, Deus! Meu Deus! Eu pedi pra isso aqui estar lindo e não caiu uma gosta de 60% de chuva”, disse ela, citando a previsão do tempo.

“Eu falei: ‘Vou te que desenrolar mano a mano com meu Pai, porque, senão.. obrigada, tá, Deus! Gente, 33 mil pessoas na Marquês de Sapucaí, é o recorde ‘Numanice’!’, comemorou.

Vale lembrar que, logo que foi anunciado, o “Numanice” na Praça da Apoteose tinha valores altos e o público reclamou. Ludmilla, então, reduziu os preços.

Confira um pouco do clima do Numanice:  

POLÊMICA

No início de novembro, Ludmilla, que recentemente foi criticada por anunciar um show na Copa do Mundo do Catar, utilizou suas redes sociais para desabafar sobre os casos de racismo que tem sofrido ao longo dos anos. “Mais um dia normal no Brasil, galera! Vocês lembram daquele processo de racismo que corria na justiça desde 2016 porque uma senhora branca falou que meu cabelo parecia bombril?”, começou ela. 

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“Pois então, no ano passado saiu a decisão da justiça que obviamente não foi favorável para mim. Sem novidade! Hoje, tive o desprazer de saber que, além de ter que arcar com as custas do advogado dela, estou sendo processada pelo advogado contratado pela minha antiga gestão, e, provavelmente, serei obrigada a pagar ele também”, continuou a cantora, explicando o caso aos fãs.

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“Uma grande ironia, justo no mês da consciência negra. Não há o que celebrar. Assim como foi com Eddy Jr, Seu Jorge e vários outros brasileiros que diariamente sofrem racismo, velado ou não, como foi meu caso, vai continuar sendo assim se a justiça não nos ouvir, não nos apoiar e não punir racistas. É um pedido de desespero. AUTORIDADES FAÇAM ALGUMA COISA!”, finalizou a esposa de Brunna Gonçalves

Confira:

SHOW NO CATAR

Polêmica à vista! Ludmilla fez um anúncio surpresa e confirmou a sua participação em um show na Copa do Mundo do Catar. Muito animada, a dona do “Numanice”, fez uma publicação em suas redes sociais revelando a surpresa para seus fãs:

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“Finamente posso contar pra vocês que no mês que vem nos vemos no palco do maior evento do mundo, a Copa do Mundo FIFA em Doha (Catar). Só vai dar o Brasil. A nossa Seleção Brasileira em campo e a Rainha da Favela com a Budwiser no palco. Tô muito feliz com o convite!”.

Porém, seus seguidores não gostaram nenhum pouco da ideia de a cantora estar no Catar, um país assumidamente homofóbico e com grandes restrições as pessoas LGBTQIAP+. Por lá, a homossexualidade é considerada crime, e a funkeira é assumidamente bissexual e casada com a dançarinaBrunna Gonçalves.

“Aí não né, pra quem se diz defensora dos direitos das mulheres e das pessoas LGBTQIA+, cantar em um país onde a homossexualidade é crime e mulheres quase não tem direitos algum. No fim das contas Dinheiro em primeiro lugar e os ideais é só para inglês ver”, esbravejou uma inteira. “Lud você não vai poder levar a Brunna pro palco se não vocês não voltam para o Brasil”, se preocupou outro.

A escolha polêmica do Catar como sede da Copa do Mundo 2022 tem grandes polêmicas, principalmente por conta de as liberdades individuais de cada torcedor não serem exatamente muito apreciadas. O general maior, Abdulaziz Abdullah Al Ansari, já deixou avisado que as bandeiras do orgulho LGBTQIAP+ não serão aceitas, e se forem avistadas, serão confiscadas para “proteger o manifestante de alguma violência local”.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino