‘Renassaince: A Film’ e todas as vezes que Beyoncé lançou eras visuais
Por Murilo Rocha - 02/10/23 às 11:18
Depois de tantas especulações, tantos ‘talvez’, teorias e até mesmo uma pista da própria dizendo para um fã que ‘ele é o visual’… Beyoncé fez e segurou até o último dia da turnê “Renassaince” um grande segredo: Ela vai lançar mesmo um longa-metragem com 2h30 da sua era mais aclamada e revolucionária (ou uma das, já que ela está sempre inovando!). Não é, nem de longe, a primeira vez que ela faz algo grandioso e faz um próximo passo quando se trata do audiovisual.
O “Renassaince: A Film by Beyoncé” vai chegar as telonas em dezembro, no primeiro dia do último mês de 2023. Até o momento foram liberadas algumas informações mais básicas, como a sinopse e um trailer onde é possível ver bastidores da turnê, das preparações e também dos filhos dela com Jay-Z, como Blue Ivy, a primogênita, que subiu diversas vezes no palco para dançar com a mãe em “MY POWER”.
A renomada Variety adiantou que teremos as prévias dos aguardados visuais no longa, além das músicas e de diversos momentos do show do primeiro ao último, em Kansas City. Dia primeiro de dezembro é também conhecido como o Dia Mundial do combate à AIDS em homenagem ao seu tio Johnny, referenciado diversas vezes no álbum e na dedicatória do álbum e que morreu devido as complicações da IST.
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Outras vezes
Para quem não se lembra, não é a primeira vez que Beyoncé faz algo visual para uma era. Tudo começou com o “B-Day”. Sim, o álbum que conta com “Green Light”; “Irreplaceable” e tantos outros hits também ganhou uma versão visual, com clipes para todas as faixas. O “B’Day Anthology Video Album” chegou ao mundo em 2007 em formato de DVD.
Depois, em 2013, o termo “quebrar a internet” foi criado por conta dela: Do nada, também em dezembro, ela lançou mais uma álbum visual. Desta vez, sem alarde: Na noite de 13 de dezembro chegava ao mundo todas as músicas acompanhadas de um videoclipe para cada uma na era que mudou os rumos da indústria musical: “BEYONCÉ”.
Logo depois, ela pegou gosto pela coisa e foi lançando mais projetos ambiciosos: “Lemonade” chegou ao mundo com “Formation” de lead-single e depois, em parceria com a HBO, ela lançou um filme visual do álbum com passagens, interludes e uma jornada que atravessou e tocou nas feridas como racismo para protestas. Aqui também ela foi mais aberta e falou abertamente sobre a traição de Jay-Z em “Sorry” e “Hold Up”, deixando o mundo inteiro se perguntando quem era a “Becky do cabelo bom”.
Outros projetos visuais foram lançados: “Homecoming”, um álbum do Coachella (apelidado de ‘BeyChella’ na sua edição), com um filme na Netflix mostrando show e o processo de criação do espetáculo. Logo na sequência ela emprestou a voz para ser a Nala de “O Rei Leão”. Ela deixou para lá as formalidades de gravação e fez um álbum apenas para o filme, chamado “The Gift” e um filme para a plataforma do Disney+, reimaginando a história do filme com foco na cultura africana, o “Black Is King”. E agora é a vez do amado ‘Reny’, como é apelidado pelos fãs o álbum da cantora.
Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha