Luísa Sonza lança o álbum ‘Doce 22’: ‘Nunca fui tão vulnerável assim’
Por Redação - 18/07/21 às 08:05 - Última Atualização: 30 julho 2021
Se para Adele os 21 anos foram amargos, com término amoroso, redescoberta e aprendizado, para Luísa Sonza, são os 22 anos. Próxima de virar o ciclo e celebrar a chegada dos 23, a cantora acabou de lançar o disco de estúdio intitulado “Doce 22”. Pode soar irônico, mas é a brincadeira perfeita com tantas turbulências e glórias de um período marcante para ela.
“Falo de amor, dinheiro, sexo, tristeza, não se sentir amada […]. Mas não programei nada. Eu simplesmente fiz e é muito assustador! Nunca fui tão vulnerável assim, em relação a qualquer coisa”, garantiu Luísa, em coletiva, direta.
A gaúcha de Tuparendi, interior do Rio Grande do Sul, recebeu jornalistas em um encontro online, comandado pela Foquinha, na última semana para conversar a respeito da mais inédita empreitada.
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Mas diferente do cabelo platinado ao máximo (ela chegou a usar peruca para esconder a novidade) e a maquiagem elaborada, estava ali, presente, uma garota disposta a dividir suas angústias, vontades, seus anseios. Combinava com o confortável moletom que vestia. A representação exata da energia de “Doce 22”.
São 14 faixas divididas em dois lados: A e B. São duas versões de uma mesma Luísa Sonza, que é capaz de rebolar até o chão e chorar sozinha em um canto.
“Acho que no fundo a gente separa o lado A e o lado B muito pelo lado instrumental da coisa. Eu me vejo muito vulnerável em “Interesseira”, que é do lado A, vocês vão entender. E em “Melhor Sozinha” a vulnerabilidade está na frente de tudo, porque estou triste e sofrendo, mas fazendo escolhas, o que é difícil para uma canceriana como eu”, lembrou, divertida. “São os lados de uma mesma pessoa. Não dá pra dividir concretamente. Elas se misturam!”, garantiu ela.
Entretanto, Luísa acabou usando a narrativa dos lados para reforçar a nova fase pela qual tem passado.
“Valorizo mais o lado A do que o lado B das pessoas. E eu fico muito feliz que eu esteja expondo mais o meu lado B, de certa maneira. Acredito que seja um passo a mais para uma nova Luísa interna, mais sincera com ela mesma, que se permite ser fraca, forte. Mesmo com medo, ir, fazer!”
Vale ressaltar que neste domingo, 18 de julho, Luísa Sonza irá apresentar dois novos videoclipes com exclusividade no “Fantástico”, dos singles “VIP *-*” e “melhor sozinha :-)-:”, além de cantá-los no palco digital e bater um papo inédito.
UM TEMPO NO MEIO DO CAMINHO
O plano inicial era lançar o projeto no dia 22 junho, mas ele foi adiado pelo fato de Luísa ter sofrido ataques e ameaças nas redes sociais nos últimos tempos. Pessoas a culpavam pela morte prematura do filho do Whindersson Nunes com Maria Lina, a bombardeando em comentários, mensagens privadas.
Para cuidar de si mesma, da mente, a loira se afastou do universo digital, do celular, como ela mesma disse, e até realizou uma viagem para Tulum, no México, ao lado do namorado, o cantor Vitão. Porém, sincera, Sonza avisou que isso não foi o bastante.
“Tô péssima ainda”, soltou, sem pestanejar. “Estou ainda no processo [de melhora], mas acho que, na real, ainda não começou. Essa pausa foi só um respiro, porém, quando voltei ainda estava tudo do mesmo jeito. Minha cabeça estava do mesmo jeito, trabalho acumulado. A pausa foi importante, mas sinto que não foi suficiente e eu não sei o que será suficiente. Mas sentir o amor das pessoas vai ser importante pra mim.”
De acordo com a artista, não era possível adiar ainda mais o lançamento também por questões burocráticas.
“Não pude me recuperar ainda, não consegui lidar, mas uma hora eu precisava continuar. Tenho um monte de contrato para cumprir, uma equipe grande para manter, minha família para cuidar… Precisava seguir”, falou.
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SEJA VOCÊ
Pop. Esse é o álbum “Doce 22”. Um gênero capaz de flertar com todos os outros e com Luísa Sonza. Cantora de igreja, casamentos, eventos em supermercado, a jovem teve contato com os mais diversos estilos musicais, o que ela mostrou em seu novo trabalho.
“É muito artesanal. Tem instrumentos orgânicos, eletrônicos. Os anos 2000 é somente no visual, mas musicalmente tem sertanejo raiz, blues, pop e música nativista gaúcha. Vou ser sempre essa mistureba.”
E apesar de ter tanta identidade da famosa, ela quer que a pessoa que escutar o disco sinta-se presente. Não é uma autobiografia, mas sim experiências dela que podem ser de quem ouvir também. Então não espere muito e já vai dando play!
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