Capítulo 100! Vem saber quais serão as cenas mais marcantes de Amor de Mãe

Por - 18/03/20 às 08:27

Divulgação/Amor de Mãe/TV Globo/João Cotta

Chegar ao capítulo 100 mantendo bons níveis de audiência e se mantendo na boca do povo, não é para qualquer novela. E Amor de Mãe tem conseguido essa façanha. A trama que marca a estreia solo de Manoela Dias terá sua virada no capítulo de quinta-feira (18), exatamente o 100º escrito por ela. E reserva emoções variadas ao público. 

De pacata mãe dominadora, Thelma (Adriana Esteves), passa a aflorar seu lado Carminha, de Avenida Brasil, e se torna assassina. Isso sem falar no foco em separar Danilo (Chay Suede) e Camila (Jéssica Ellen), o que já começou a ser exposto na terça-feira (17).

Tudo para encobrir seu maior segredo: a compra do filho, que na verdade é Domênico, menino vendido de Lurdes (Regina Casé). O lado obscuro da personagem, além de impactar a vida de vários personagens, coloca a atriz na galeria das grandes malvadas da teledramaturgia mais uma vez. 

"Normalmente, vemos uma vilã durante toda a novela e, no final, ela se humaniza. Com Thelma, estamos vendo o nascimento da vilã. Sua trajetória a empurra para um precipício que ela, apesar de ver se aproximar, não consegue evitar. Nesse sentido, a personagem tem um aspecto trágico, ela é muito sozinha", analisa a autora Manuela Dias, ao jornal Extra. 

Tudo sobre Amor de Mãe

Adriana Esteves avalia Thelma

De queixo caído. Foi assim que Adriana Esteves ficou ao saber da nova fase da personagem, que vai matar Rita (Mariana Nunes), mãe biológica de Camila para ela não contar a Lurdes que Danilo é Domênico. Ao chegar na casa de Lurdes para pedir o perdão da filha, ela conta que conhece Kátia e que sabe como ajudar na busca pelo filho perdido. Thelma tenta convencer a doméstica a desistir de procurar o Domênico e faz tudo para que seus esforços não a levem até Danilo. 

"Não sabia. Fui pega de surpresa como todos. Ela era uma mãe que passava por uma enorme dor ao receber o diagnóstico de que teria que deixar o filho por causa de uma doença fatal. Mas, ao longo da trama, foram aparecendo atitudes bem perversas. O assassinato será a primeira atitude que a caracterizará como vilã", afirmou a atriz ao jornal Extra. 

Segundo a atriz, não há a menor possibilidade de a dona do restaurante revelar a verdade para a amiga. 

"Thelma não suporta a ideia de Danilo descobrir que sua verdadeira mãe é Lurdes." 

Manuela Dias pondera sobre a trajetória questionável e controversa da personagem ao longo da trama. 

"Acho que para nós, que olhamos de fora, é mais fácil encontrar uma solução razoável para o problema de Thelma. Aliás, sempre é mais fácil encontrar uma solução para o problema dos outros do que para o nosso."

 

As maldades de Thelma

Felipe (Raphael Logam), professor que cobre a licença maternidade de Camila, vai levar uma surra de Danilo. Tudo, claro arquitetado por Thelma, que vê no rapaz uma chance de separar o casal.

E eis que a dona da Tasca do Passeio será capaz de matar uma pessoa para que seu segredo não seja descoberto. A moça está empenhada em ajudar Lurdes a encontrar o filho. Ao saber disso, Thelma tenta subornar Rita, a mãe de Camila. Para não ser desmascarada, a dona do restaurante atropela a nordestina. 

Melhores momentos, por Manuela Dias

Estreante em novelas, a autora Manuela Dias se diz satisfeita e cita inúmeras grandes cenas do folhetim, até agora, na sua visão. 

"Cada personagem tem seu grande momento e os atores aproveitam tudo. Lurdes encontrando Sandro, perdoando Kátia na hora da morte, a formatura de Camila, ela ainda falando sobre o direito de ser frágil… Ainda tem a morte do filho de Raul, as cenas de abuso de Betina, o reencontro de Lurdes com a mãe. Vitória pedindo desculpas a Sandro… Danilo descobrindo que é adotado, Lurdes com medo de avião…", disse ela ao Extra. 

A autora destaca ainda a surpresa pela atuação de Pedro Guilherme Rodrigues, o Tiago, filho de Vitória (Taís Araújo). 

"Esse menino é uma revelação!" 

Apesar de ainda não conseguir analisar a novela, ela afirma não temer as críticas, que apontaram as cenas escuras e as histórias pesadas, sem um núcleo de humor, como um problema na trama. 

"Muitas séries estão se "novelizando", novelas se "serializando". Essa mistura de gêneros é natural e sempre existiu. Fazer uma novela é um processo longo, de exposição intensa. Ainda mais no horário das nove. Eu sempre soube que seria criticada por uma coisa ou outra. Mas dentro desse turbilhão que sempre esteve previsto, o cerne é que eu me identifico e me orgulho de cada palavra e cada cena de cada um dos capítulos. Só escrevi o que acredito e me orgulho da forma como o Zé (José Villamarim, diretor artístico) dirige a novela. Ele nunca faz por menos, em nenhuma cena se economiza esforço ou afeto. Fazer assim, com essa dedicação artesanal, numa escala industrial como a novela demanda, é um trabalho hercúleo por parte de todos. Tenho profundo respeito e admiração por toda a equipe da novela e por todo o elenco por isso."

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