Carlos Villagrán, o Kiko do Chaves: ‘Fui expulso’

Por - 07/12/16 às 18:55

Divulgação/Antonio Chahestian/Record TV

Um dos programas mais assistidos por crianças, adolescentes e, até mesmo, adultos no Brasil, Chaves fez parte da infância de muita gente, inclusive de Fábio Porchat, que não esconde o entusiasmo ao entrevistar com exclusividade o ator mexicano Carlos Villagran, o Kiko, na noite desta quarta-feira (7).

Esbanjando simpatia com o apresentador, a banda Pedra Letícia, que aparece toda caracterizada como os personagens da série, Paulo Vieira e a plateia, ele bate um papo descontraído com Fábio, revive momentos memoráveis do Kiko no palco e também conta um pouco do bastidor conturbado ao lado dos colegas de elenco.

“Ficamos juntos por oito anos e fizemos turnês por vários países. Nas coletivas de imprensa, sempre perguntavam mais para mim. Despertou inveja, ciúme… Começaram a querer tirar o Kiko da turma. Eu fui tirado, e o seu Madruga (Ramón Valdés) quis sair em solidariedade. Depois disso, o programa começou a acabar. Ele não se deu conta de que era tão famoso. Tem 34 anos que ele morreu… Eu adorava o Seu Madruga”, diz.

O clima pesado entre ele e Roberto Bolaños, ator que interpretou o protagonista Chaves, segundo Carlos, resultou em uma briga entre eles. “Nunca mais voltamos a fazer as pazes. Liguei, mas ele nunca me atendeu”, afirma o humorista.

Ele revela que sofreu para conseguir emprego depois do rompimento. “A Televisa me vetou e também não podia trabalhar no Chile. (Roberto) Bolaños começou a mandar fax para as empresas para que não me dessem trabalho”, confessa.

Embora a campanha contrária de Bolaños tenha surtido efeito em muitos países, Carlos Villagrán conseguiu uma oportunidade na Venezuela e nunca passou por necessidades. Além disso, agradece por ter feito parte por tanto tempo da turma do Chaves e pelas conquistas que o programa lhe proporcionou. “Eu tive dinheiro para pagar os estudos do meus filhos, alimentação e tudo mais (no tempo em que permaneceu na atração). Não fiquei milionário. Mas sou feliz e grato ao que Deus me deu”, finaliza.

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