Conheça outras adaptações de obras de Ariano Suassuna

Nesta sexta-feira (10), vai ao ar na TV Globo o último capítulo da minissérie O Auto da Compadecida, que adaptou o filme homônimo da grande obra de Ariano Suassuna.

Porém, está não foi o único trabalho do autor a ganhar uma adaptação audiovisual, e para não te deixar órfão de O Auto da Compadecida, nós do OFuxico falaremos algumas para você. Confira:

A Pedra do Reino

A Pedra do Reino (2007) é um projeto de Luiz Fernando Carvalho, que adapta dois romances do escritor: Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta, além de incorporar à trama elementos de Torturas de um Coração e O Santo e a Porca.

A história é narrada por Pedro Diniz Ferreira Quaderna (Irandhir Santos) em três momentos, com o primeiro ele estando preso durante o período do Estado Novo (1937-1945), em Taperoá, na Paraíba, na qual ele começa a escrever sua história, a partir das memórias de seus ancestrais.

No segundo, aparece como um velho palhaço que conta seu passado num teatro improvisado no centro do vilarejo.

Por fim, enfrenta o juiz corregedor que investiga a morte de seu padrinho, dom Pedro Sebastião Garcia-Barreto.

A Farsa da Boa Preguiça

Também com direção de Luiz Carvalho, A Farsa da Boa Preguiça foi um telefilme exibido na TV Globo no ano de 1995 dentro do programa Caso Especial.

Baseado na obra de mesmo nome, o longa conta a trajetória do poeta e cantador Joaquim Simão (Antônio Nóbrega) e de sua mulher Nevinha (Patrícia França), pessoas rodeadas de inescrupulosos, santos e demônios, que os assolam com muitas tentações, principalmente o poeta, que sofre de preguiça, poesia e mulher.

Para agravar ainda mais a situação, Joaquim começa a ser assediado por Clarabela (Marieta Severo), e Nevinha por Aderaldo (Ary Fontoura), o que gera situações inusitadas narradas por três santos: Manuel Carpinteiro (Jackson Antunes), São Pedro (Júlio Levy) e São Miguel (Ilya São Paulo). 

Brava gente

Brava Gente foi um programa exibido na TV Globo de 200 a 2003, cujo cada episódio era autônomo e geralmente adaptava obras literárias que alternavam entre a comédia e o drama.

Uma das obras populares brasileira a aparecer no especial foi a já mencionada peça O Santo e a Porca, tratando do tema avareza e, sendo chamado por Suassuana de "uma imitação nordestina" da peça Aulularia, também conhecida como a Comédia da Panela, do escritor romano Plauto.

A Compadecida

O Auto da Compadecida (1999) não foi a única adaptação do livro homônimo, sendo A Compadecida (1969), de George Jonas, a primeira vez de Ariano Suassuna nos cinemas.

Os personagens são os mesmos do longa mais famoso, mas ao invés de Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele e Selton Mello nos papéis da Compadecida, João Grilo e Chicó, temos Regina Duarte, Armando Bógus e Antônio Fagundes nos papeis principais.

Os Trapalhões no Auto da Compadecida 

Os Trapalhões foi um dos programas humorísticos mais famosos da TV Globo, que popularizou nacionalmente Didi, Dedé, Mussum e Zacarias com diversas situações humorísticas e inesperadas.

Além do programa em si, Os Trapalhões ganharam diversos filmes, como foi o caso de Os Trapalhões no Auto da Compadecida, que transportou os personagens para dentro da obra de Ariano em 1987.

Renato Aragão (Didi) e Dedé Santana ficaram responsáveis por interpretarem João grilo e Chicó respectivamente, enquanto Mussum fazia um sacristão humilde e Deus e Zacarias viveu um padeiro que era traído pela esposa (Cláudia Jimenez).

Qual sua obra favorita de Ariano Suassuna? E adaptação audiovisual?