Daniel Craig sonhava em interpretar um super-herói no cinema

Por - 25/03/20 às 08:00

Reprodução/Instagram

Daniel Craig relembrou em entrevista para a revista Saga, os papéis que sonhava fazer enquanto crescia. O ator de James Bond, de 52 anos, não teve a chance de estrelar em um filme de super-heróis ainda, mas ele definitivamente sonhou em ser um icônico super-herói quando era criança.

Ao ser questionado se ele já tinha pensado em algum momento quando era jovem,  em interpretar James Bond, sua resposta foi 'não':

"Nunca pensei nisso. Eu sonhava em ser várias coisas – Super-Homem, Homem-Aranha, Homem Invisível, até mesmo um velho cowboy. Mas Bond nem tanto, o que é irônico agora", comenta.

Daniel conseguiu interpretar um cowboy no filme de 2011, Cowboys & Aliens, mas ainda não fez nenhum filme de super-herói.

O ator vai voltar aos cinemas com o último filme do Agente 007, No Time To Die, em novembro.

O longa deveria ser lançado em abril, mas não chegará aos cinemas agora devido a pandemia do coronavírus.

Sobre o último longa da série, o ator participou recentemente de uma exibição especial de seu primeiro filme de James Bond, Cassino Royale (2006), no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), e durante conversa com os meios de comunicação antes da exibição do longa, o ator de 52 anos confessou que estava 'incrivelmente emocionado' sobre seu tempo interpretando James Bond e está pronto para dizer adeus ao famoso personagem.

"Olhando para o que já fiz, é incrivelmente emocionante, pois foi massivo. Sabia que tínhamos um bom filme quando estávamos fazendo, mas eu meio que me distanciei de mim mesmo… se fosse um erro, seria um erro", reflete.

Daniel também comentou sobre como ele conseguiu redefinir seu personagem, que anteriormente foi interpretado por atores como Pierce Brosnan, Sir Sean Connery e Sir Roger Moore, e encontrou um jeito de dar 'emoção' às histórias, para se conectar com os telespectadores sem ser previsível.

"Claramente Bond é alguém suave e sofisticado, mas eu sabia que eu não era suave e sofisticado no começo, porque tinha essa chance de começar de novo. Dizer 'Bond, James Bond' é como se eu não tivesse que falar isso para vocês. Tem que significar alguma coisa. Senão é apenas uma repetição de algo que alguém já fez, e essa foi uma descoberta que fiz nesse último filme. Sabemos que o mundo precisa ser salvo no começo de um filme do Bond, e temos quase certeza de que o mundo será salvo no final do filme. Mas o que acontece no meio? Em algum momento duvidamos desse homem? Desse personagem? De sua segurança, sua vida pessoal? Se podemos encher um filme com essas coisas, talvez o filme possa melhorar e se tornar algo que é mais emocionante e mais 'conectável'", justifica.

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