Donald Trump renegocia acordo com a mulher Melania Trump

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, renegociou discretamente seu acordo pré-nupcial com Donald Trump antes de seu potencial segundo mandato presidencial e em meio a seus problemas legais, para proteger seu filho Barron Trump, de 17 anos, revelou o jornal “The New York Post”.

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E embora o relacionamento de Trump e Melania tenha passado por uma crise, uma fonte contou que essa não é a primeira vez que ela pede para mexer no contrato, e não planeja se separar do ex-presidente.

“Durante o ano passado, Melania e sua equipe negociaram discretamente um novo acordo ‘pós-nupcial’ entre ela e Donald Trump. Esta é pelo menos a terceira vez que Melania renegociou os termos de seu acordo (…) Melania quer apenas manter e aumentar substancialmente o contrato fiduciário de seu filho, Barron”, garantiu o informante.

O novo acordo também abrange dinheiro e propriedades, segundo a fonte.

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Segundo a publicação, quanto ao motivo pelo qual ela pediu mudanças no acordo pré-nupcial, acredita-se que seja necessário no momento, não só porque o ex-presidente poderia cumprir outro mandato, mas também por causa de suas recentes batalhas jurídicas.

“Trump continua muito rico, mas com contas e julgamentos legais crescentes, o acordo pré-nupcial renegociado proporcionaria um futuro mais sólido para Melania e seu filho caso o casal se separe no futuro”, justifica.

Donald Trump tenta limpar seu nome antes da próxima corrida presidêncial. Atualmente ele é objecto de inúmeras investigações sobre as suas ações e negócios antes, durante e depois da sua presidência.

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Segundo informações do jornal “The Guardian”, dia 8 de junho, foi relatado que promotores federais indiciaram Trump, após uma investigação sobre sua ‘retenção de documentos de segurança nacional, obstrução e conspiração’ em sua casa em Mar-a-Lago, na Flórida.

No total foram 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais em primeiro grau.

Anteriormente, os promotores disseram que Trump levou mais de 300 documentos confidenciais com ele para Mar-a-Lago depois de deixar a Casa Branca em janeiro de 2021, e cerca de 100 desses documentos foram apreendidos durante uma operação do FBI em agosto de 2022.

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As novas acusações criminais contra o ex-presidente americano significam que Trump agora é réu em um segundo caso, depois de ter sido indiciado em março em um tribunal de Nova York pelo pagamento de suborno à ex-estrela de cinema adulto Stormy Daniels em 2016. Nesse caso, Trump poderia enfrentar até 136 anos de prisão se for condenado em todas as 34 acusações, de acordo com a revista “Vanity Fair”.

Em maio, Donald Trump foi considerado responsável em um processo de agressão e difamação depois de ser processado por E. Jean Carroll, que o acusou de estuprá-la em 1996. Como resultado do julgamento, ele agora deve a ela US$ 5 milhões em danos.

Já para este novo processo criminal, Trump terá que comparecer ao tribunal na terça-feira, 14 de junho, em Miami, Flórida, para responder às alegações.