Príncipe Harry chegou a usar drogas e beber após a morte da mãe, Diana

Por - 21/05/21 às 10:15

Reprodução/Youtube

Príncipe Harry parece estar mesmo disposto a mostrar a realidade “nua e crua” de tudo que passou durante sua vida na realeza britânica. De acordo com o Entertainment Tonight, Harry falou sobre quando enfrentou problemas com abuso de substâncias, como álcool e drogas, como resultado do trauma que sofreu com a morte de Princesa Diana, quando tinha apenas 12 anos.

"Eu estava disposto a fazer e experimentar essas coisas que me fariam ter a sensação de não sentir nada. Mas eu comecei a perceber: ‘ok, não estou bebendo de segunda a sexta, mas eu provavelmente estou bebendo o equivalente de uma semana em uma noite de sexta ou sábado’. Eu bebia sozinho não porque apreciava aquilo, mas porque estava tentando mascarar algo", disse na série The Me You Can't See, da Apple TV+, apresentado por Oprah Winfrey.

Lembranças dolorosas da mãe

Em um dos relatos, Harry contou que nunca quis ser “Príncipe Harry” e que sempre que lembra de sua mãe, cenas tristes do que ela sofria vem em sua mente.

"Eu sempre quis ser normal, ao invés de ser o Príncipe Harry, apenas ser Harry. Era uma vida enigmática e, infelizmente, quando penso em minha mãe, a primeira coisa que me vem à mente é sempre a mesma coisa: ela no carro, com cinto de segurança. Meu irmão [Príncipe William] no carro também, e ela dirigindo e sendo perseguida por três, quatro, cinco carros com paparazzis".

Harry ainda revela uma espécie de “sentimento de culpa” por não ter conseguido ajudar a mãe, quando ela mais precisava.

“Ela quase não conseguia dirigir por causa das lágrimas, não havia proteção. Um dos sentimentos que surgem é o desamparo. Ser jovem demais, ser um cara jovem demais para poder ajudar uma mulher, no caso, sua mãe . E isso aconteceu todos os dias até o dia em que ela morreu", contou.

Gatilhos de volta após se casar com Meghan Markle

Depois que assumiu seu relacionamento com Meghan Markle, Harry contou que começou a “passar um filme” em sua cabeça e tudo o que sua mãe vivia, passou a ser vivido por ele em todos os lugares em que ia.

"Nós somos seguidos. Fotografados, perseguidos, assediados. O clique das câmeras e os flashes das câmeras fazem meu sangue ferver. Isso me deixa com raiva e me leva de volta ao que aconteceu com minha mãe e o que eu passei quando era criança. E não estou falando apenas a mídia tradicional, mas também as plataformas de mídia social. Eu me senti completamente desamparado".

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