Saiba tudo sobre a Cenografia de Êta Mundo Bom, da Globo

Por - 27/04/20 às 14:41

Divulgação/TV Globo

A novela Êta Mundo Bom está de volta, no Vale a Pena Ver de Novo, da Globo, nesta segunda-feira (27). A trama, escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Jorge Fernando, foi ao ar pela primeira vez em 18 de janeiro de 2016.

Saiba tudo sobre a cenografia e produção de arte de Êta Mundo Bom

Após as externas no interior do Rio e em São Paulo, quase todas as gravações de Êta Mundo Bom! concentraram-se na Globo. Essa opção exigiu um trabalho intenso para os cenógrafos José Claudio e Eliane Heringer. Tudo para criar uma enorme cidade cenográfica da Grande São Paulo. Em uma área de aproximadamente 11.000m² foram reproduzidos o centro da cidade, a área residencial – que abriga duas mansões, a de Anastácia (Eliane Giardini) e a do advogado Araújo (Flávio Tolezani), além da casa de Pancrácio (Marco Nanini) – e os interiores de cenários importantes na trama, como a loja de tecidos de Severo (Tarcísio Filho), a boutique de Emma (Maria Zilda Bethlem), a confeitaria e o restaurante onde alguns personagens se encontram.

Saiba tudo sobre a história de Êta Mundo Bom

Além da Cidade Cenográfica de São Paulo, foi construída na Globo a sede da fazenda Dom Pedro II, onde vive a família de Cunegundes (Elizabeth Savalla) e Quinzinho (Ary Fontoura). A propriedade é retratada nos anos 1920, quando Candinho (Sergio Guizé) é acolhido, e nos anos 1940, após a passagem de tempo. Sem passar por reformas por muitos anos, devido à crise financeira da família, a fazenda foi se deteriorando, o que demandou novos esforços da equipe de cenografia.

O estilo da fazenda é típico do século XIX, com várias janelas iguais, piso em madeira e varandas com gradeado de metal e piso de ladrilho hidráulico. 

O processo de criação do interior das casas e comércios também exigiu bastante tempo de pesquisa para os cenógrafos.

Saiba sobre o autor de Êta Mundo Bom

“Nos baseamos em fotos de família porque o interior das construções que ainda existem hoje estão muito modificados. Nas casas ricas se usava muito mármore, papel de parede e molduras. Nas casas simples também existiam cuidados com a decoração, mas os espaços eram menores e compartimentados”, descreve José Claudio.

Um exemplo desse tipo de decoração é a pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre), que tem diversos cômodos pequenos, sala de refeição e costura.

Além das duas cidades cenográficas e dos interiores das casas, a dupla também precisou reproduzir uma estação de rádio da época, já que na trama existe a radionovela “Herança de Ódio”, que muitos personagens acompanham diariamente.

Relembre a direção de Jorge Fernando em Êta Mundo bom

Dar vivência a todo esse intenso trabalho da equipe de cenografia está sendo uma experiência e tanto para a produtora de arte Isabela Sá, cuja equipe produziu 2.000 sabonetes em diversos formatos e cores, com inspiração nos sabonetes franceses, italianos e portugueses. A logomarca da fábrica, que se chama “Aroma”, as embalagens dos produtos – a maioria das caixas é forrada de pano com estampas  – e até outdoor da marca também estão sendo desenvolvidos pela equipe de Isabela Sá. 

Quem são os personagens de Êta Mundo Bom

A placa dos veículos, o dinheiro, louças, lençóis e utensílios também foram criados pela produção de arte.

A classe social dos personagens também é representada pelo aparelho de rádio que cada família tem em casa. A equipe comprou aparelhos bem diversificados em feiras de antiguidades.

A produção de arte criou revistas semelhantes às que existiam na década de 40 para montar as bancas de jornais, além de carrinhos de flores e de frutas que eram muito comuns em São Paulo. O carrinho de pipoca de Candinho e Pirulito e até a cadeira de rodas de Claudio (Xande Valois) também foram confeccionados pela equipe. Já para o Taxi Dancing, um dos cenários mais presentes na novela, a produção de arte precisou adquirir todos os instrumentos da orquestra. E também pensar nos mínimos detalhes.

Elegância e riqueza de detalhes fazem a diferença no figurino de Êta Mundo Bom. Confira!

Além da Cidade Cenográfica de São Paulo, foi construída na Globo a sede da fazenda Dom Pedro II, onde vive a família de Cunegundes (Elizabeth Savalla) e Quinzinho (Ary Fontoura). A propriedade é retratada nos anos 1920, quando Candinho (Sergio Guizé) é acolhido, e nos anos 1940, após a passagem de tempo. Sem passar por reformas por muitos anos, devido à crise financeira da família, a fazenda foi se deteriorando, o que demandou novos esforços da equipe de cenografia.

O estilo da fazenda é típico do século XIX, com várias janelas iguais, piso em madeira e varandas com gradeado de metal e piso de ladrilho hidráulico. 

O processo de criação do interior das casas e comércios também exigiu bastante tempo de pesquisa para os cenógrafos.

Saiba sobre o autor de Êta Mundo Bom

“Nos baseamos em fotos de família porque o interior das construções que ainda existem hoje estão muito modificados. Nas casas ricas se usava muito mármore, papel de parede e molduras. Nas casas simples também existiam cuidados com a decoração, mas os espaços eram menores e compartimentados”, descreve José Claudio.

Um exemplo desse tipo de decoração é a pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre), que tem diversos cômodos pequenos, sala de refeição e costura.

Além das duas cidades cenográficas e dos interiores das casas, a dupla também precisou reproduzir uma estação de rádio da época, já que na trama existe a radionovela “Herança de Ódio”, que muitos personagens acompanham diariamente.

Dar vivência a todo esse intenso trabalho da equipe de cenografia está sendo uma experiência e tanto para a produtora de arte Isabela Sá, cuja equipe produziu 2.000 sabonetes em diversos formatos e cores, com inspiração nos sabonetes franceses, italianos e portugueses. A logomarca da fábrica, que se chama “Aroma”, as embalagens dos produtos – a maioria das caixas é forrada de pano com estampas  – e até outdoor da marca também estão sendo desenvolvidos pela equipe de Isabela Sá.

A placa dos veículos, o dinheiro, louças, lençóis e utensílios também foram criados pela produção de arte.

A classe social dos personagens também é representada pelo aparelho de rádio que cada família tem em casa. A equipe comprou aparelhos bem diversificados em feiras de antiguidades.

A produção de arte criou revistas semelhantes às que existiam na década de 40 para montar as bancas de jornais, além de carrinhos de flores e de frutas que eram muito comuns em São Paulo. O carrinho de pipoca de Candinho e Pirulito e até a cadeira de rodas de Claudio (Xande Valois) também foram confeccionados pela equipe. Já para o Taxi Dancing, um dos cenários mais presentes na novela, a produção de arte precisou adquirir todos os instrumentos da orquestra. E também pensar nos mínimos detalhes.

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