Amor Perfeito: Saiba tudo sobre os religiosos que cuidam de Marcelino
Por Flavia Cirino - 20/03/23 às 17:30
Por conta de uma armação de Gilda (Mariana Ximenes), o pequeno Marcelino (Levi Asaf), filho de Marê (Camila Queiroz) e Orlando (Diogo Almeida), é criado pelos freis e padres da Irmandade dos Clérigos de São Jacinto.
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Lá o menino cresce sempre cercado com afeto, não deixa de fazer as travessuras naturais da idade, e ao mesmo tempo mantém o grande sonho de sua vida: conhecer a mãe.
Ao todo, são seis religiosos, com idades e personalidades bem distintas, que se revezam nos cuidados do garotinho, que tem conversas com a imagem de Jesus Cristo (Jorge Florêncio). Eles dividem na inédita missão de guiar a criança com valores imprescindíveis para a vida.
FREI SEVERO
Frei Severo (Babu Santana) é um dominicano. Ex-lutador de boxe, é o “comandante” da irmandade, onde é o único celebrante. Aparentemente durão e disciplinador, no fundo tem um grande coração.
De qualquer forma, impõe respeito por sua autoridade moral e força física. Não à toa, vai ser chamado por Marcelino de “Padrão”. O religioso não tem medo de enfrentar o prefeito Anselmo (Paulo Betti), nem a vilã Gilda, e guarda um segredo do tempo em que era lutador.
“Eu acho que o público vai adorar, esse menino que está fazendo o Marcelino é uma joia. Mocinhas e mocinhos estão maravilhosos, é um elenco de primeira. O meu núcleo é uma delícia, já somos uma família. Eu acho que o público vai se encantar com a nossa história”, celebra Babu.
FREI TOMÉ
Frei Tomé (Tony Tornado) é também um dominicano. Tem muito jeito com as crianças pois é bem-humorado e brincalhão, além de atrapalhado. É o antigo pároco e antecedeu frei Severo.
Tio de Antônio (Alan Rocha), que é pai de Manoel (Ygor Marçal) e marido de Aparecida (Isabel Fillardis), e formam a família de trabalhadores da queijaria que vive junto a irmandade. É chamado por Marcelino de “Vovô Tomé”.
“Eu estou muito feliz de estar na novela, depois de um tempo afastado. Encontrei muitos amigos maravilhosos no elenco e o frei Tomé é uma pessoa simpática, bonita e legal. Eu me identifiquei muito com ele e estou ansioso para a estreia. É uma história ótima e acreditamos que será um grande salto para a dramaturgia brasileira”, destaca Tony Tornado.
FREI LEÃO
Nascido na Itália, frei Leão (Tonico Pereira) é um velhinho franciscano que, por suas condições físicas, não faz trabalhos pesados e vive quase exclusivamente dentro da irmandade. Será o responsável por ensinar as primeiras letras e o catecismo à Marcelino e seus amigos. Da criança recebe a alcunha de “Vovô Leão”.
O frei é o mais irreverente e sonhador dos religiosos, um direito que a idade avançada lhe conferiu.
“Meu personagem sou eu mesmo (risos). A irmandade é um núcleo muito feliz. Temos divergências na irmandade, mas elas são somadas e não divididas. O trabalho pra mim é muito importante, sempre foi, então é mais um trabalho que eu honro muito”, conta Tonico.
PADRE DIÓGENES
Padre Diógenes (Chico Pelúcio) é um jesuíta. Tem bom coração, como os demais religiosos, mas às vezes é um tanto ranzinza. O padre é hábil na costura, sendo o responsável por confeccionar e remendar os hábitos dos freis.
Cinéfilo apaixonado, tem uma devoção quase religiosa pela sétima arte. É chamado pelo menino de “Vovô Diógenes”.
“O padre Diógenes é um padre jesuíta e mal-humorado, que compõe as personalidades dos freis e padres do núcleo da irmandade. Ele faz um contraponto entre eles. Parecem os sete anões, tem o Feliz, o Zangado… a gente tem tido isso como referência para brincar na relação dos personagens”, revela Chico.
FREI JOÃO
Frei João (Allan Souza) é um dominicano sensível às causas sociais e às reivindicações políticas dos menos favorecidos. É chamado de “Feijão” por Marcelino.
Tem habilidades de marceneiro, pedreiro, eletricista e é o responsável pela manutenção da irmandade. No passado, teve um grande amor, Darlene (Carol Castro), mesmo já sendo frei. Depois de um período de muitas dúvidas e conflito interior, acabou decidindo por se manter fiel à Igreja.
Mas esse dilema entre o amor romântico e a vida monástica voltará a afligi-lo, quando Darlene aportar em Águas de São Jacinto, trazendo consigo a filha de ambos, Clara (Vitória Pabst), cuja existência ele nem suspeitava. Uma história que tem algo em comum com a de Orlando (Diogo Almeida). Não por acaso, os dois serão melhores amigos.
“Dentro da irmandade, cada um tem seu arquétipo. O frei João é o mais jovial de todos, ele tem esse lugar da fantasia. Ele traz uma personalidade de alquimista celestial. Ao mesmo tempo, existe um mistério e o seu conflito, que iremos descobrir juntos”, afirma Allan.
PADE DONATO
Padre Donato (Bernardo Berro) é um salesiano. Bonachão, dedicado, sensível, é quem faz a comida, lava as roupas e recolhe os brinquedos de Marcelino. É muito moralista e envergonhado. Por isso, padre Donato vai acabar sendo atormentado não só pelas estripulias de Marcelino, mas também pela curiosidade do menino a respeito da vida. Será carinhosamente chamado de “Pai Papinha”.
“A pessoa que eu me inspiro, de fato, para viver o personagem, é a minha avó materna. Ela era uma cozinheira de mão cheia, então é a minha inspiração como mãezona”, afirma Bernardo.
“Tem tudo para ser uma novela muito bonita, ela traz mensagens muito importantes. É uma narrativa que vai conquistar as pessoas, com a proposta de falar de um amor que abranja a todos e a tudo”, complementa.
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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino