Vladimir Brichta defende atuação de Adriana Esteves na 1ª versão de ‘Renascer’
Por Raphael Araujo - 09/05/24 às 18:36
Vladimir Brichta está arrasando em “Renascer”, da TV Globo, como o coronel Egídio. Por isso, ele foi o o convidado do podcast “Papo de Novela”, do Gshow, e primeiramente, explicou sua decisão em se afastar temporariamente das novelas antes da trama de Bruno Luperi.
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“Eu não esperava voltar a fazer novela tão próximo à última, que foi ‘Quanto Mais Vida, Melhor!’, gravada toda durante a pandemia, um período muito difícil para todo mundo. Então, foram 153 capítulos sem a gente ver no ar”, iniciou ele, descrevendo a dificuldade em gravar sua última novela.
“[…] Foi desgastante e exaustivo, embora fosse uma comédia. A gente fez com o maior carinho e dedicação. Mas isso fez com que eu pensasse que eu poderia respirar e dar um tempo de novela, foi uma experiência intensa. Mas aí pintou ‘Renascer’”, revelou o artista, em suma.
Nascido em Minas Gerais, Vladimir Brichta mudou-se para a Bahia quando era pequeno, e este fato pesou na hora de aceitar o papel: “Toda vez que tem uma novela baiana, eu fico achando que o certo é eu estar na novela (risos). Vivi isso em Segundo Sol, novela do João (Emanuel Carneiro). E eu disse para o Dennis (Carvalho): ‘O certo era vocês me chamarem mesmo, ainda bem que fizeram isso’”.
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“Não só porque posso contribuir, como tenho uma representatividade. E lembrei que minha primeira novela se passou na Bahia, que foi Porto dos Milagres. Tenho lugar meio mágico nessa conexão com novela e Bahia. Sobre ‘Renascer’, fiquei tentado. Não corri atrás de ninguém, não mandei mensagem. Mas pensei, mais uma vez: ‘Essa novela se passa na Bahia. E essa novela, especialmente, me marcou muito”, completou ele, em síntese.
Vladimir Brichta defende atuação de Adriana Esteves
Aliás, outro motivo que fez Brichta aceitar o papel de Egídio em “Renascer” foi Adriana Esteves interpretando Mariana na primeira versão, e ele defende a atuação da esposa: “Tem o fato de que a Adriana (Esteves) fez essa novela. Adriana minha esposa, uma das maiores atrizes desse país. Ela fez essa novela e passou por uma experiência muito difícil e incomum. Na época, tiveram algumas críticas. Ela disse que foram muitas, mas fui pesquisar e falei: ‘Foram não, era meia dúzia, ainda mais porque não existiam redes sociais”.
“Eram dois, três jornais. E dois, três críticos colunistas que implicaram. Até porque se você for assistir novamente à novela, ao que ela fazia, não só era muito bom como que dialogava com a própria linguagem que o Luiz (Fernando Carvalho) propunha, que era uma linguagem ultrapoética, com a fotografia do Walter Carvalho, absolutamente brilhante e revolucionária para a televisão, e com personagens que eram muito arquétipos, que hoje a gente frequenta de forma mais realista”, declarou.
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“E a Mariana era quase a Lolita, ela é um pouco esse arquétipo dessa figura proibida e que excita. Tinha um barato ali proposto pelo Luiz muito forte e potente. E acho que as pessoas não entenderam na época”, concluiu Vladimir Brichta, por fim, ao podcast Papo de Novela.
Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.