Ex-funcionária acusa Lizzo de pressão psicológica

Lizzo está sob ataque de novo. Segundo a coluna “Page Six” do jornal “The New York Post”, a cantora está respondendo a mais um processo, por ‘facilitar um ambiente de trabalho tóxico’. Sua ex-funcionária Asha Daniels, que foi contratada para trabalhar no departamento de guarda-roupa de Lizzo para sua turnê de 2023, alega que foi abusada verbal e fisicamente pela empresária da artista, Amanda Nomura.

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O processo foi aberto em 20 de setembro e ocorre menos de dois meses depois que três dançarinas processaram a artsita por acusações de assédio sexual, discriminação e ambiente de trabalho hostil.

Nos documentos Daniels afirma que sofreu de pressão psicológica quando a gerente de guarda-roupas disse aos funcionários que “mataria uma cadela” e “esfaquearia uma cadela” se não conseguisse encontrar seu remédio.

Nomura supostamente se referiu abertamente às mulheres negras como “burras”, “inúteis” e “gordas” – apesar de trabalhar para Lizzo, que também é negra.

A gerente também supostamente “empurrou um membro da equipe” depois que eles ameaçaram pedir demissão, “arrancou comida” da mão de um trabalhador e reiterou que ela “mataria uma cadela” se alguém tentasse perseguir seu trabalho.

Daniels também alega no processo que Nomura uma vez jogou um cabideiro sobre seu pé e a machucou. Quando ela expressou que estava com dor, Nomura supostamente a empurrou para dentro da prateleira e disse-lhe para ‘não dar desculpas’.

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Daniels afirma ainda, de acordo com a publicação, que perdeu o equilíbrio depois de ser empurrada e, como resultado, torceu o tornozelo.

Asha Daniels afirma que Lizzo e funcionários da produtora da cantora, Big Grrrl Big Touring, Inc. (BGBT), estavam cientes do suposto padrão de comportamento de Nomura, e nada fizeram para resolver.

Ela alega que a gerente de turnê de Lizzo, Carlina Gugliotta, até sugeriu a Asha que ela gravasse Nomura ‘sem ela saber’ na tentativa de detectar sua má conduta. No entanto, Daniels afirma que não seguiu a recomendação, pois a considerou “antiética e possivelmente ilegal”.

Além dos problemas de Daniels com Nomura, a designer também detalha alguns dos outros comportamentos inadequados que supostamente ocorreram quando ela trabalhava para Lizzo, como por exemplo, ela contou que um gerente de bastidores supostamente enviou uma foto “representando graficamente a genitália masculina” em um bate-papo em grupo em que ela participou com outros funcionários do BGBT.

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Daniels também se lembra de uma parada da turnê em Amsterdã, onde a administração supostamente discutiu abertamente “contratar profissionais do sexo para atos sexuais obscenos, assistir a shows de sexo e comprar drogas pesadas”. Ela afirma que a equipe de Lizzo discutiu abertamente o comportamento sexual explícito em um ambiente de trabalho.

Asha Daniels afirma no processo que se sentiu “pressionada a participar de tais atividades e encontrou uma maneira de garantir um de seus poucos dias de folga para escapar”.

Lizzo está supostamente tomando medidas legais contra suas ex-dançarinas de apoio por “processo malicioso”, confirmou o TMZ. Depois de negar as acusações de Crystal Williams, Noelle Rodriguez e Arianna Davis de discriminação, assédio sexual, religiosa e racial, agressão, cárcere privado e criação de um “ambiente de trabalho hostil”, o advogado de Lizzo, Marty Singer, contou ao canal sobre fotos recém-divulgadas mostrando as dançarinas “deleitando-se alegremente” em um show de topless em Paris.

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Ele disse em comunicado ao jornal “The Independent”: “Vamos processar por processo malicioso depois que ela prevalecer e essas alegações enganosas forem rejeitadas. O processo é uma farsa”, assegura.

Em resposta, a advogada das acusadoras, Neama Rahmani, disse ao TMZ: “É claro que elas queriam manter os seus empregos. Elas tinham contas para pagar como todo mundo, mas finalmente se cansaram do abuso. Apoiamos todas as reivindicações do processo e aguardamos o julgamento.”

Lizzo descreveu as acusações como “terrivelmente difíceis e extremamente decepcionantes”.