Meghan Markle diz que cor da pele só foi um problema ao mudar-se ao Reino Unido

Por - 10/12/22

Príncipe Harry e Meghan Markle em série da NetflixNetflix/Divulgação

Na série estilo documentário “Harry & Meghan”, que estreou dia 8 de dezembro na Netflix, os duques de Sussex, Príncipe Harry e Meghan Markle deram uma visão íntima de como a vida tem sido para eles desde o início de seu romance e o quanto foi difícil para Markle fazer parte da família real como uma mulher birracial.

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Markle – que tem mãe negra e pai branco – disse que nunca foi tratada como uma mulher negra até se mudar para o Reino Unido:

“Naquela época, eu não estava pensando em como a raça desempenhava um papel nisso tudo. Eu realmente não pensei sobre isso.”, justificou no programa.

Ela continuou: “É muito diferente ser uma minoria, mas não ser tratada como uma minoria logo de cara. Eu diria agora que as pessoas estão muito cientes da minha raça porque fizeram disso um problema quando fui para o Reino Unido. Mas antes disso, a maioria das pessoas não me tratava como uma ‘mulher negra’. Então, essa conversa não aconteceu para mim.”, explicou, relembrando as primeiras reações da imprensa local quando foi anunciado que ela e Harry estavam namorando.

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Na série, Harry também criticou a família real por sugerir que o suposto tratamento racista que sua esposa recebeu dos tabloides britânicos era um ‘rito de passagem’.

Ele não mencionou quem foi que disse a seguinte frase, mas muitos apostam que foi o irmão, Príncipe William:

“Alguns membros da família disseram: ‘Mas minha esposa teve que passar por isso também, então por que sua namorada deveria ser tratada de maneira diferente? Por que você deve receber tratamento especial? Por que ela deveria ser protegida?’”, ele compartilhou.

“Eu respondi: ‘A diferença aqui é o elemento racial'”, exclamou Harry.

Os três primeiros capítulos da minissérie “Harry & Meghan” já estão disponíveis na Netflix, e na próxima quinta-feira 15 de dezembro, os últimos três episódios serão lançados.

FORA TÍTULOS!

Segundo o comentarista real Michael Cole, o rei Charles III pode retirar do Príncipe Harry e Meghan Markle de seus títulos reais de Duques de Sussex, se eles ‘atacarem diretamente’ a princesa de Gales Kate Middleton em sua série-documentário da Netflix, afirmou o especialista.

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Em conversa com o programa de televisão “GB News”, no Reino Unido, ele deu a entender que ‘remover os títulos de Duque e Duquesa de Sussex é uma opção’ para Charles após o lançamento de seu novo especial de TV e o próximo livro de memórias de Harry, “Spare”.

A preocupação de Charles e os conselheiros reais se tornou mais evidente com o segundo trailer de sua série da Netflix, onde o príncipe Harry criticou a ‘dor e o sofrimento das mulheres que se casam nesta instituição’ enquanto imagens de Kate enfrentando um frenesí de fotógrafos em 2007 foram mostradas.

Segundo o jornal “Daily Mail”, especialistas especulam que a série pode causar ‘desconforto’ a Middleton se abordar a vida da princesa de Gales antes dela se casar com um membro da família real.

“A princesa de Gales pode achar sua inclusão na nova série, desconfortável (…) o palácio não tem medo de agir rapidamente diante de uma crise – e fariam o mesmo para proteger Kate. Vimos com que rapidez o Palácio de Buckingham se moveu para dispensar Lady Susan Hussey [antiga dama de companhia de Elizabeth II] depois de 60 anos de serviço à coroa no fim de semana [quando ela foi acusada de racismo durante um evento da rainha consorte Camilla]”.

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Na semana passada, a madrinha do príncipe William, de 83 anos, renunciou depois de supostamente ser acusada de não acreditar que a ativista negra de violência doméstica Ngozi Fulani era britânica durante uma recepção no Palácio de Buckingham. A mulher em diferentes momentos questionou Fulani perguntando se ela era mesmo inglesa: ‘Mas de que lugar da África você é?’, questionou.

Pouco depois de o incidente ter se tornado público, o palácio divulgou um comunicado dizendo que havia levado a denúncia “extremamente a sério” e imediatamente iniciou uma investigação.

Os funcionários foram “lembrados das políticas de diversidade e inclusão que são obrigados a manter o tempo todo”, disse um porta-voz.

2023 não deve ser um ano fácil para vários funcionários da realeza. Segundo o jornal “Daily Mirror”, o rei Charles III planeja reduzir o número de empregados em toda a propriedade de Windsor, à metade, e esse boato tem deixado alguns se sentindo “extremamente preocupados com o futuro”.

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Uma fonte disse à publicação, que isso era algo que Charles sempre planejou fazer quando chegasse a hora de sentar no trono: “É um momento realmente de teste. Muitos já estão resignados a deixar os empregos que apreciam há anos”.

E o mais triste, de acordo com o diário, é que entre esses funcionários que serão despedidos de seus cargos, estão as damas de companhia da falecida Elizabeth II, em Sandringham:

“Elas estão entre aqueles que correm o risco de perder seus empregos.”, revela o informante, acrescentando que por mais que Charles tentou colocá-las em outros cargos, seus trabalhos já não eram imprescindíveis.

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As damas de companhia de Elizabeth eram responsáveis por maquiá-la, penteá-la, vestí-la, ajudá-la a escolher suas roupas para eventos, organizar seus aposentos, seu guarda-roupas, acompanhá-la na hora do chá, entre outras tarefas.

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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.