BBB24: ‘Gosto de ser mulherengo’, diz Juninho

Por - 07/01/24 às 22:38

JuninhoDivulgação/TV Globo

Juninho está na disputa por uma vaga no Puxadinho do “BBB24”. O carioca é motoboy, taxista e morador de comunidade. Quer vencer o prêmio da edição para mudar de vida.

“Todo mundo tem um pouco de lobo e de ovelha. Equilíbrio isso e deixo as coisas trabalharem conforme a necessidade”. É assim que o motoboy e mototaxista carioca de 41 anos, Antônio, segue sua vida. Conhecido pelo apelido de Juninho, o morador do bairro Catumbi, da região central do Rio de Janeiro, esbanja alegria de viver e dribla os problemas da vida.

Ele começou a trabalhar muito jovem como office boy no mesmo escritório que, anos depois, assumiu os cargos de arquivista, motoboy e, depois de formado, contador. Ao longo da vida também já trabalhou em outras atividades, como vendedor de picolé e lingerie. Hoje, ele ganha a vida como motoboy e mototáxi. No BBB, ele espera que o dinheiro possa mudar sua vida.

Desde os 5 anos ele mora na comunidade onde vive e, apesar das dificuldades financeiras, fez de tudo para construir a casa que hoje tem três andares e abriga ele, sua mãe, seus dois irmãos e sua sobrinha. “Essa casa foi construída por mim e pelos meus pais. Dei muito sangue, suor e lágrimas pra poder chegar no nível que está hoje. Eu a tenho como meu palácio. Sou grato a Deus por isso”, conta.

Para ele não tem tempo ruim e de tudo se tira uma lição. “Teve uma época em que eu passei três meses comendo ovo com batata-doce. Pelo menos eu já era fitness, então botei isso na cabeça que ia dar certo e deu”.

Juninho já foi casado e se separou da mãe de sua filha. A ex-mulher, segundo ele, tinha uma melhor condição financeira de vida e, por isso, acabaram se afastando. Ela faleceu recentemente, após lutar contra um câncer de mama e, nessa situação, sua filha, Maria Clara, que hoje tem 20 anos, também acabou ficando mais distante.

Hoje, ela mora com a avó materna na Zona Sul. No último Natal, ele acabou tentando uma aproximação e deu certo. “Mandei uma mensagem pra ela, refleti muito. Achei que deveria tomar uma postura de pai. Mandei uma mensagem carinhosa, desejando tudo de melhor, e dizendo que, independentemente de qualquer coisa, eu ainda a amo muito e sinto muito pela gente não ter um vínculo próximo”.

Filho de um pai baiano e uma mãe piauiense, Juninho relata que teve uma vida difícil. Ele conta que o pai, que faleceu recentemente, tinha um temperamento forte. “Meu pai era um cara bronco que foi criado sob condições extremas. Ele era baiano, filho de uma relação extraconjugal, um caso do meu avô”.

Juninho não gosta de definições quanto a sua sexualidade. “Quando a gente fica criando definições, a gente cria possibilidades do outro ficar julgando a gente”. Hoje em dia, ele se relaciona com mulheres. “Gosto de ser mulherengo. Não nasci pra casar. Estou cada vez mais convicto dessa situação”.

O carioca é muito comunicativo, adora conversar e diz que é uma pessoa que sente satisfação em contribuir. “Gosto de construir pontes e não muros”. Mas, que não pisem no seu calo. Muito direto e sincero, conta que, às vezes, acaba sendo sincero até demais. Apesar disso, é sua leveza que deverá marcar sua participação.

“Tenho certeza de que eu vou honrar a oportunidade e as pessoas vão descobrir que eu sou um cara muito divertido de conviver, muito positivo e a minha energia é sempre pra contagiar a pessoa a buscar o melhor dela”.

A votação acontece pelo Gshow e os dois favoritos do público serão revelados ao vivo na noite de segunda-feira, 8 de janeiro, durante a estreia do “BBB 24”.

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