Alcione é reverenciada pela Mocidade Alegre

Por - 11/02/18 às 01:18

Manuela Scarpa/Brazil News

Comandada pela força feminina de Solange Cruz, a Mocidade Alegre presta reverência a outra leoa do Samba: Alcione. Sua história será contada desde que a vá tira deixou o Maranhão rumo ao Rio de Janeiro, em busca de seu sonho. Sua relação com a Mangueira será ressaltada. O enredo exalta ainda os 70 anos de idade e 45 de carreira da Marrom.

A discografia de Alcione terá destaque, bem como sua relevância no cenário artístico na época da ditadura.  A homenageada estará no último carro alegórico, que promete emocionar o público. 

 Saiba mais sobre a agremiação:

Fundação: 24/09/1967

Cores oficiais: Vermelho, Verde e Branco

Presidente: Solange Cruz Bichara Rezende

Diretor de Bateria: Mestre Sombra

Rainha de Bateria: Aline Oliveira 

Enredo de 2018: A Voz Marrom Que Não Deixa o Samba Morrer

Componentes:  2.600

Alas: 25

Alegorias: 05 

Famosos no desfile: Silvetty Montila 

Intérpretes: Tiganá e Ito Melodia

Autores do samba: Biro Biro, Gui Cruz, Imperial, Luciano Rosa, Portuga, Rafael Falanga, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel


Letra do samba:
A Voz Marrom Que Não Deixa o Samba Morrer

Mãe negra, baila seu sonho no ar
Exala o canto da flor mais bela
"O sol há de brilhar mais uma vez"
O povo desce o morro para consagrar
A voz que eterniza a força do nosso cantar
Na gira do jongo que invade o terreiro
Faz do samba de roda, um batuque feiticeiro
Numa linda "aquarela"
Marrom é o tom da nossa canção
É raiz da resistência, a negra inspiração

São Luís do Maranhão, ilha do amor
Onde o canto da menina… Ecoou
A batida do tambor, é pro Santo abençoar
Bumba meu boi, festança popular

Mulher,
Toda forma de amar se traduz em você
O dom de tocar corações
Encantar, provocar emoções
"À flor da pele" declama "delírios de amor"
Mangueira, sua paixão, estação primeira
No chão de esmeraldas em Mangueira
Refloresce a cada carnaval
No "amanhã" verde e rosa,
Ao sambista mais novo,
Deixa um pedido final

Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
Na Mocidade, vem ver, o nosso povo cantar
A poesia sorriu ao falar de emoção
Em sua voz, Marrom!

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