Bruno Luperi, autor de ‘Renascer’, conta bastidores e relembra infância
Por Flavia Cirino - 02/02/24 às 14:00
Em 1993, quando “Renascer” foi ao ar, originalmente, pelas mãos de seu avô, Benedito Ruy Barbosa, Bruno Luperi era uma criança. Entretanto, atualmente, o novelista recorda muito bem da “atmosfera” a época.
Bruno Luperi faz linda homenagem ao avô, Benedito Ruy Barbosa
Agora, 31 anos depois, passado o sucesso de “Pantanal”, trama original também de seu avô, adaptada por ele, o autor se vê diante do desafio de repetir o êxito. Na época, “Renascer mudou a história da teledramaturgia nacional, se tornando um marco.
Em conversa com OFuxico, Bruno Luperi falou, entre muitas coisas, sobre a memória afetiva que tem de “Renascer”. Uma delas, com Marcos Palmeira, que está presente na adaptação atual. Antes, ele deu vida ao João Pedro, agora vivido por Juan Paiva. Desta vez, contudo, Palmeira é José Inocência, na segunda fase da trama.
“Vivi muito os bastidores porque a gente vivia na casa do eu avô, vendo a novela acontecer. Uma de minhas memórias é do Marcos Palmeira, numa reunião, tinha um mezanino e eu fiquei olhando ‘o João Pedro lá embaixo’, não sabia o que ele estava fazendo ali. O cara não era o personagem que estava lá em casa!”, disse
O trabalho do meu avô fez muito parte da nossa família. É uma jornada muito intensa, ele começou a pesquisa dessa novela nos anos 70, ‘Renascer’ atravessou gerações da nossa família”.
O autor ainda recordou uma Páscoa, em que ele e o irmão acharam que os ovos de chocolate eram o tão cobiçado cacau da novela: “Nós ganhamos ovos, subimos correndo pro quarto e começamos a pisar, como se fossem cacau”, contou ele a OFuxico.
Vale destacar que a audiência segue em alta e os comentários positivos do público mostram que “Renascer” já caiu no gosto do público. Tal qual aconteceu em 1993.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino