Rico Melquiades se afasta das redes sociais após diagnóstico de doença

Por - 08/10/23 às 11:02

Rico MelquiadesRico Melquiades - Reprodução/Instagram

Rico Melquiades não vai mais aparecer tanto nas redes sociais, mesmo com A Fazenda, reality que ele foi vencedor e que comenta bastante sobre o assunto, estar no ar. Nos últimos dias, ele correu para o hospital após sentir parte do rosto dormente e teve medo de ser um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Agora, o influenciador precisou voltar ao hospital por conta de uma nova crise e recebeu um diagnóstico correto, descobrindo que teve uma uma paralisia facial, decorrente de picos de estresse e fará uma pausa em suas redes sociais.

“Os últimos dias têm sido bem difíceis. Hoje, mais uma vez, precisei ir ao hospital, acabei de ser diagnosticado com paralisia facial. A médica que tem me acompanhado me recomendou algumas ações e, para me ajudar nessa situação, uma delas é reduzir o estresse, a ansiedade e fazer uso de medicamentos, o que significa que eu preciso (TENTAR) me afastar um pouco das redes sociais para evitar que meu quadro clínico piore”, começou, através dos stories.

“Farei isso para me recuperar e voltar 100% para vocês! Amo todos vocês e, sempre que possível, vou atualizá-los e agradecer pelo apoio que sempre recebo. Muito obrigado pelo carinho!”, finalizou Rico Melquiades.

Rico Melquiades e comunicado sobre afastamento das redes sociais
Rico Melquiades e comunicado sobre afastamento das redes sociais – Reprodução/Instagram

O que causa paralisia facial?

A paralisia facial é quando os músculos de um dos lados do rosto sofrem uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial, que incha e fica comprimido dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha. Essa alteração impede a transmissão dos impulsos nervosos para os músculos responsáveis pelos movimentos faciais, provocando incapacidade e diferença entre os dois lados da face.

As causas ainda envolvem muitos fatores, que podem vir desde uma infecção por bactérias, como a Doença de Lyme, ou vírus que atingem o nervo facial, tais como o vírus do herpes simples (labial e genital), do herpes zoster (varicela/catapora), o Epstein-Barr (mononucleose), o citomegalovírus, o adenovírus e os vírus da rubéola e da gripe. O estresse, fadiga, mudanças bruscas de temperatura, baixa da imunidade, tumores e traumas, distúrbios na glândula parótida e otite média podem também estar envolvidos no aparecimento da doença.

Os principais sintomas são perdas parcial ou total dos movimentos da face, como dificuldade para realizar movimentos simples, como franzir a testa, erguer a sobrancelha, piscar ou fechar os olhos, além de sorrir e mostrar os dentes.

O tratamento é sintomático, dependendo da causa dela, como já citado acima, mas na maioria dos casos inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Em grande parte dos casos, a paralisia facial periférica costuma regredir sem tratamento, à medida que o inchaço do nervo diminui espontaneamente. A atenção principal fica por conta dos olhos, que muitas vezes os pacientes apresentam dificuldade em fechá-los e isso pode causar danos. Fisioterapia e fonoterapia são importantes para estimular a musculatura da mímica facial, da mastigação e da fala, assim como para evitar contraturas e atrofia das fibras musculares.

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