Irmão de Tony Salles é morto em operação contra o tráfico na Bahia
Por Luigi Civalli - 19/05/23 às 13:43
Tony Salles, vocalista do Parangolé, teve uma perda familiar. O marido de Scheila Carvalho soube da morte de Antônio Carlos de Oliveira Santos, conhecido como Coquinho, durante uma ação policial em Salvador nesta quinta-feira (18).
O cantor era irmão de Coquinho por parte de pai, mas não tinha nenhum laço afetivo e sequer foram criados juntos, segundo informou a assessoria do artista.
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Coquinho era o gerente do tráfico no Rio Sena e fazia a gestão das armas para os ataques contra grupos rivais. O suspeito morreu em confronto com policiais da Coordenação de Operações Especiais (COE).
Eric Jeferson Santos Souza, mais conhecido como Mad Max, liderança do tráfico de drogas em Rio Sena e na Liberdade, era o principal alvo da operação e também morreu em confronto com a polícia.
Leia, na íntegra, o comunicado da SSP:
“Eric Jeferson Santos Souza, mais conhecido como Mad Max, liderança do tráfico de drogas em Rio Sena e na Liberdade, foi um dos alvos alcançados na Operação Licuri, deflagrada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta quinta-feira (18), em bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador. Ao resistir ao cumprimento do mandado de prisão, ele foi atingido, encaminhado para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu. Mad Max foi autor e mandante de diversos homicídios.
Durante a operação, os policiais também localizaram Antônio Carlos de Oliveira Santos, mais conhecido como Coquito ou Coquinho – a referência do nome da operação. Ele é o gerente do tráfico no Rio Sena e fazia a gestão das armas para os ataques contra grupos rivais. O suspeito morreu em confronto com policiais da Coordenação de Operações Especiais (COE).
No total, oito investigados foram alcançados, sendo dois deles resistentes e seis presos. Foram cumpridos também 30 mandados de busca e apreensão. Armas também foram apreendidas durante a operação e serão periciadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). “Durante a apuração, descobrimos que o grupo estaria comprando armamentos na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os alvos alcançados são de altíssima periculosidade e ajudarão o DHPP a desencadear novas investigações sobre o grupo”, explicou a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro.
Um dos presos também é investigado pela prática de crimes contra o patrimônio. Ele, que foi preso em Rio Sena, é apontado como integrante de um grupo criminoso que atua furtando celulares em grandes festas, inclusive no Carnaval do Rio de Janeiro. Além de Rio Sena, a Operação Licuri ocorreu nos bairros Curuzu, Alto da Terezinha, Praia Grande, Sete de Abril, Sussuarana, Uruguai, Ilha Amarela, Plataforma, Itapuã, no município de Simões Filho e na cidade de São Paulo.
Participaram da operação policiais do DHPP, do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Operações Especiais (COE), além de guarnições da Rondesp, Choque, Bope, Gêmeos e Cipe Polo, da Polícia Militar”.
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