Ximbinha abre o coração sobre separação de Joelma: ‘Fiquei em depressão’

Lá se vão sete anos que Joelma e Ximbinha não formam mais um casal. O guitarrista e compositor, que despontou para o sucesso ao lado da então mulher, que era a vocalista da banda Calypso, fez revelações surpreendentes sobre a separação.

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Os dois anunciaram a separação em 2015, depois de 18 anos de relacionamento. E não foi apenas isso: além do fim do matrimônio, os dois também colocaram um ponto final na Calypso, banda que já fazia sucesso na Itália antes mesmo de estourar por aqui.

Apesar do tempo se separação, o músico revelou que somente agora se sente confortável para falar sobre o assunto. Ximbinha abriu o coração e falou um pouco sobre o processo delicado que vivenciou

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De acordo com o guitarrista, a noção de que era famoso só chegou diante da sua separação virar um escândalo nacional: “No meu caso foi muito estranho. Não sabia que era famoso. Só me dei conta quando minha separação virou um escândalo muito grande”, disse o artista, primeiramente, para o canal de André Piunti, no YouTube.

Não foi apenas uma separação, foi um escândalo. Fiquei muito triste, fiquei em depressão. Me isolei do mundo e não queria saber de mais nada”

Igualmente ao casamento, segundo ele, o fim da banda foi resultado de um desgaste de anos de muito trabalho: “Passei 16 anos tocando quase todos dias”, disse.

Fim da banda Calypso x fim do casamento

Ximbinha ressaltou ainda que tanto o fim do casamento quanto o da banda Calypso eram inevitáveis: “Foi uma bronca muito grande para ser resolvida. A empresa acabou e tínhamos quase 200 funcionários. Ainda tem muito processo rolando. Eu respondo tudo, é difícil e a outra parte de lá não quer nem saber. Está usando as músicas…e sai como herói e eu como vilão”,disse ele, por fim.

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Três anos após o fim do casamento com Joelma, entretanto, Ximbinha, de 50 anos, se casou com a advogada Karen Kethlen, de 36, apontada como a pivô da separação dele. Os dois vivem hoje na mesma mansão onde o guitarrista morou com a ex-mulher, no Pará.

Ximbinha relembra ameaças

A separação do ex-casal gerou polêmicas sem fim, em 2015. Ximbinha afirmou, em entrevista no ano passado, que o casamento com Joelma já tinha acabado um ano antes do fim da banda e que os dois dormiam em quartos separados.

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“Eu não acabei a banda. Foi a parte mais triste para mim. O casamento já tinha acabado. A gente já vivia em quartos separados, há muito tempo, há mais de um ano que eu já dormia no quarto do meu filho. A gente não tinha contato há mais de um ano, de marido e mulher”, contou ele, emocionado, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.

Eu não ficava nem no camarim com ela. Às vezes eu não tinha nem camarim, ficava no palco. Aquilo já estava desgastado. E tem muita história aí que é até difícil falar”.

De acordo com o artista, ele “comeu o pão que o diabo amassou” na época e que quase foi linchado por fãs da cantora durante um show em Brasília.

“Quando ela começou a apontar, a falar da música, jogou em Brasília 50 mil pessoas para me linchar. Eu saí fugido, me tranquei dentro do aeroporto, triste, chorando. Quando eu cheguei em casa, não tinha um móvel, nada. Minha filha estava no chão estudando. Fiquei desesperado e perguntei: ‘cadê as coisas da casa?’. E ela disse que ‘a mamãe tinha mandado buscar’. Fiquei muito triste, mal pra caramba”, disse, por fim.

Joelma pediu medida protetiva

Em seguida, Ximbinha comentou outra atitude de Joelma: “Ela colocou uma (medida) protetiva para eu não subir mais no palco. Consegui derrubar essa protetiva para terminar o contrato. Quando eu subo no palco, em Teresina, canto cinco músicas, e ela não entra. Ela entra chorando depois, e o povo começa a me jogar pedra, lata, garrafa”, relembrou ele.

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E seguiu o desabafo: Foi o momento mais triste e de mais desespero que eu já passei na vida. Foi último show da banda. Nunca falei nada. Se você ver o quanto eu passei em cima do palco. Os fãs dela me perseguiram dia a noite. Invadiram a minha casa para me matar. Eu tive que me esconder. Foi muito difícil”, completou, por fim.