Adélia revela que foi orientada a não agredir Ana Paula
Por Redação - 09/03/16 às 07:42
Eliminada na disputa que favoreceu Munik e Ronan, na noite de terça-feira (8), Adélia de Jesus não escondeu a pontinha de frustração por não chegar à final do Big Brother Brasil 16.
"Todo mundo entra sonhando em sair somente no dia 05 de abril, com o prêmio de R$ 1,5 milhão. Tem a frustração de ter saído, e tem a satisfação de matar a saudade da família. Eu tenho uma vida aqui fora. A minha vida não era o jogo", disse ela à imprensa, logo que deixou a casa.
Com uma excelente leitura do jogo, Adélia atribuiu sua eliminação à união das torcidas adversárias.
"Sei que o que me tirou foi o somatório das torcidas. Foi a torcida da Munik, a do Renan, além da turma da Ana Paula, mesmo já fora do jogo. Somaram-se, uniram-se pra eu sair, 3×1, um paredão muito difícil. Acredito que se eu tivesse ido somente contra um deles, teria sido mais fácil".
Com seu jeito expansivo, Adélia aproveitou cada momento do reality e não acredita que alguns de seus excessos tenham colaborado para sua saída do jogo.
"Não acredito que meus atos tenham causado a eliminação. Talvez um fato que tenham realmente julgado, foi a cerveja que joguei na cabeça da Ana. Mas não sei se a edição possibilitou que vocês vissem que ela, sóbria, passou o dia me perseguindo, ofendendo, provocando. Todo cidadão tem um limite. Eu até nem desci tanto o nível, não me igualei, não desci ao degrau que ela estava. Se eu realmente tivesse descido, teria dado um murro na cara dela".
As ameaças de agreção a Ana Paula foram intensas, mas Adélia se controlou. Mas revelou que teria sido diferente fora do confinamento.
"Eu recuei porque existia um contrato. Eu não queria sair na condição de expulsa e sim na condição de passar por um paredão e ser votada, como aconteceu hoje, de forma natural, não ser chamada numa sala e ouvir 'junta as malas dela porque ela agrediu alguém'. Acredito até que, se fosse aqui fora, a pessoa andando atrás de mim, me segurando pelo braço e mandando eu limpar o chão… Se bem que eu não ficaria presa num lugar com uma pessoa assim, deixaria falando sozinha".
A advogada, contudo, deixou escapar que foi orientada pela direção do programa a não agredir Ana Paula.
"Eu fui orientada, numa primeira ameaça que havia feito, a não agir daquele jeito, senão eu estaria fora do programa. É cláusula contratual. A direção me disse 'você não pode fazer isso, isso e isso. Estou te lembrando, senão você está fora'. Eu nunca tive numa situação tão extrema, ao ponto da pessoa ficar me perseguindo igual a uma louca".
Adélia acredita que, num próximo encontro com Ana Paula, não haverá rusgas.
"Na final todos se encontram, né? Acho que vai ser tranquilo. Até acho que ela não deve ser louca desse jeito. É um personagem que ela criou pra ganhar o prêmio. Não é possível que alguém tenha um nível desse de loucura, de olhar pra cara do outro e gritar 'o que foi?', do jeito que ela agia".
A ex-sister ainda se defendeu ao ser questionado a se sua atitude de jogar cerveja em Ana Paula, teria desencadeado a situação que a levou a expulsão.
"Não cavei a situação. Eu falei: 'provoca, vamos ver se ela é maluca mesmo'. Ali não era a advogada. Como advogada eu orientaria completamente diferente. Ali eu era a Adélia, deixei a advogada no escritório.
Adélia comentou sobre Anderson, seu ex-namorado, citado por ela no confinamento. Eles travam uma batalha judicial na qual, entre outras coisas, a paulista é acusada de estelionato, apropriação indébita, calúnia e difamação.
"Quando fui chamada para o programa logo avisei que havia esse problema na Justiça. Prefiro não entrar em detalhes porque estou protegida pela Lei Maria da Penha. Ele teve os 5 minutos de fama. Mas posso dizer: não passa de uma farsa de um vagabundo, que não trabalha e ficou anos nas minhas costas. Levei pra Paris, pro Caribe, ele fez faculdade com bolsa porque eu dava aula na faculdade, e quando eu terminei com ele, porque descobri que estava doente e vi que ele não estava sendo parceiro, ele se desesperou. Vou me defender e vou deixar correr".
Adélia também explicou a suspensão de 6 meses, que teve por parte da Ordem dos Advogados do Brasil.
"Eu era diretora do Procon de Suzano. Um cargo comissionado, ocupado por indicação política. Quando você tem um cargo público, não pode exercer política".
Sem pretensões com a fama, Adélia garante que já vai retomar o trabalho na próxima semana.
"Na casa estavam modelos, dançarinos, pessoas com anseios que não são os meus. Sou advogada e quero voltar no máximo na próxima segunda-feira (14) para o meu escritório, meus clientes, meus processos. É o que sei fazer".
Ela acredita que a repercussão do programa não atrapalhe sua carreira.
"A minha história de vida é de vitórias. Já passei por situações muito difíceis e superei. Penso em tirar esse cabelo. A bunda eu já estava mesmo com vontades tirar, estou pensando nisso. Preciso voltar a trabalhar, mês que vem vencem as contas".
Se tivesse faturado o prêmio, Adélia ajudaria a mãe.
"Minha mãe é aposentada e fez um curso de estética, pretendia abrir uma clínica para ela, além de colocar em prática projetos sociais. Ia viajar muito também! Tenho rodinha nos pés!"
Na torcida por Renan, ela aposta na vitória de Mateus.
"Ele é esperto e muito, muito engraçado! Fez alianças valiosas: Geralda, a mãe. Cacau, a namoradinha. Renan, o amigão. Está blindado. Eu me surpreendi com a dona Geralda".
Sobre o amigão Renan, ela só tece elogios.
"Quando o vi, a primeira imagem, pensei que ele era gay, mas logo vi que não é! Ele tem sim uma pessoa, até falou que ela parece com a Deborah Secco. Ele é tudo de bom, se ele não tivesse compromisso, indicaria para todas as minhas amigas. Pra mim não dá porque ele é irmãozinho e é muito novo".
Redação
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