BBB17: ‘Fiz um jogo sincero’, diz Ieda

Ieda não esperava chegar tão longe. Mas chegou e disse bravamente a que veio, com seus muito bem vividos 70 anos de idade, sagrando-se a 3ª colocada na 17ª edição do Big Brother Brasil. 

Logo que deixou o reality, em conversa com jornalistas, a aposentada fez sua análise sobre o jogo.

"Eu me surpreendi quando o Tiago falou que joguei muito. Fiz um jogo sincero. A gente nem sempre agrada a todos e quando o estress é muito grande, da nisso".

Participante mais velha de todas as edições do reality, ela não se abalou com o  1% dos votos. 

"Me inscrevi numa brincadeira. Não imaginava que estaria aqui nesta final. Não era esperado nem o terceiro lugar. Só tenho a agradecer. Eu estou vivendo meu futuro. Sempre falo que meu futuro é hoje".

Ieda não deixou de comentar o polêmico romance entre Marcos e Emily, e disse não acreditar na conturbada relação. Ela ainda falou sobre o descontrole emocional do médico. 

"Não acreditava muito no romance. A gente não sabe o que acontece quando estão sozinhos. Todo ano alguém se descontrola, né. É muito tempo dentro de uma casa que não escolhemos estar lá. Ás vezes acontece do estresse passar do limite."

Mãe de quatro filhos, avó de seis netos, Ieda, que foi Miss Canoas em 1964, e é jurada de concursos de beleza no sul do país, brincou ao ser questionada se faria um ensaio sensual.

"Quanto? Estou saindo daqui só com o prémio de R$ 50 mil, pelo terceiro lugar! Mas eu tenho vontade sim, mesmo já com 70 anos. Eu me sinto bem com meu corpo. Cada oportunidade deve ser vivida, porque passa o trem-bala e a gente pode partir".

A gaúcha ainda destacou sua surpresa diante da frieza dos participantes em não cumprimentarem Emily, e reforçou o que havia dito na casa: quer manter contato com ela e dar-lhe carinho.

"Pretendo, se for possível, continuar próxima da Emily. Ela precisa de atenção e conselhos. Ela está meio desorientada, mas é uma menina muito forte, com personalidade. Eu gosto dela. É uma questão de amor e ódio. Ela tem uma ternura, um encanto, mas é uma ferinha".

Arrependimento Ieda teve, mas nada com seus colegas.

"Só me arrependi se não ter tido cuidado, andei caindo lá dentro. Fui exatamente eu, horas dócil, horas meio rompante. Me senti mesmo mãezona".