BBB20: ‘Oprimida’, diz Cleo ao defender Bianca de ataques

Na madrugada da última segunda-feira (03), a web ficou em polvorosa pedindo o 'cancelamento' de Bianca Andrade no Big Brother Brasil 20. Uma hashtag no Twitter em que se lia 'Fora Boca Rosa' logo chegou aos assuntos mais comentados da rede social. 

Tudo aconteceu porque a influencer teria supostamente ficado do lado dos homens do reality show, mesmo após as meninas deixarem bem claro que eles estavam planejando uma estratégia contra ela e Mari Gonzalez, tentando fazer com que elas traíssem seus namorados para que se queimassem com o público fora da casa. 

Após todas terem se juntado para bater de frente com os brothers, Bianca revelou que se arrependeu e que não queria se envolver, porque precisava entender os dois lados da história.

A atitude deu o que falar e foi muito repudiada nas redes sociais, inclusive por famosos, como Suzana Pires, por exemplo. Principalmente porque Bianca debochou do 'girl power' ao qual as meninas estavam se referindo. 

Em meio a tantos ataques na web, Cleo resolveu partir em defesa da influencer em seu Instagram e explicar a situação de um outro ponto de vista. 

A atriz e cantora declarou que Bianca não estava enxergando a estratégia com clareza e que precisava acordar para o jogo, mas que ela não tem culpa por isso e nem deveria ser atacada. 

"Os meninos fizeram um plano super machista, eles são agentes opressores da sociedade. Literalmente, eles estão usando de um privilégio masculino que eles tem simplesmente por serem homens e tudo passam pano para eles. (…) A Bianca é uma mulher. Ela pode estar passando pano e pode não estar entendendo um monte de coisa, mas é uma oprimida que fica ao lado do opressor para não se sentir oprimida. Eu já fiz muito isso, é o que muitas de nós fazemos e é o que muitos oprimidos fazem", declarou Cleo. 

Ela ainda frisou que considera a influencer uma vítima, mas que acredita que ela precise entender a importância de se unir com as mulheres. 

"É muito ruim se sentir a vítima. Muito ruim estar do lado do oprimido, se sentir impotente e fraco. Mas torço para que a Manu, Marcela e Gi consigam fazer ela entender a importância de uma mulher ficar do lado da outra", concluiu. 

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