Justiça nega prisão domiciliar a Ronaldinho Gaúcho, que segue em presídio

Por - 10/03/20 às 13:10

Grosby Group

Ronaldinho Gaúcho e Assis estavam na esperança de poderem ser transferidos para prisão domiciliar nesta terça-feira (10), mas isso não vai acontecer. Em audiência realizada no Palácio de Justiça, em Assunção, no Paraguai, o Ministério Público rejeitou o pedido de acordo de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Assis, de transferência para prisão domiciliar.

Os advogados de Ronaldinho Gaúcho ofereceram como garantia o imóvel que serviria como prisão domiciliar, no valor de US$ 770 mil (cerca de R$ 4 milhões). Ainda especula-se que o imóvel seja de propriedade de amigos dos advogados dos brasileiros e fica no bairro Lambaré.

Os dois estão há quatro noites em um presídio de segurança máxima na capital paraguaia após serem detidos por entrar no país com passaportes fraudulentos, que são originais, mas com conteúdo falso.

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A prisão de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão faz parte de investigação que apura possível esquema de falsificação de documentos no Paraguai. O grupo envolveria funcionários públicos e pessoas do setor privado.

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, continuam presos no Paraguai e, enquanto aguardam alguma decisão da Justiça, acabaram recebendo um apoio do Sindicato de Jogadores do país. Os dois aguardam decisão em uma audiência nesta terça-feira para saber se poderão passar para prisão domiciliar.

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Apoio do Sindicato

Os Futebolistas Associados do Paraguai (FAP) usaram as redes sociais para comentar a prisão do brasileiro, que já foi O Melhor Jogador do Mundo.

“Que tremendo! Nossa Justiça… Como sempre se fala: cospe o mosquito e engole o camelo. Ronaldinho não tem somente que ser liberado imediatamente, mas nunca deveria ter sido preso”, diz o texto.

O Caso

Na última sexta-feira (6), todo mundo foi pego de surpresa, após Ronaldinho e seu irmão entrarem no Paraguai com documentos falsos. No início, foram considerados inocentes, mas acabaram tendo a prisão preventiva por serem estrangeiros e poderia haver o risco de fuga.

Eles estão presos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional, uma instalação anteriormente usada como cadeia comum mas que atualmente recebe apenas alguns presos de maior relevância ou que pode ser considerado ao presídios de segurança máxima.

O empresário brasileiro Wilmondes de Souza Lira, apontado como responsável pelo convite a Ronaldinho, também está detido desde a última quinta-feira.

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