Laís Caldas, do BBB22, perdeu o pai um mês antes de entrar no reality
Por Redação - 14/01/22 às 15:46
Laís Caldas é o primeiro nome divulgado do “Big Brother Brasil 22”. A participante do grupo Pipoca tem 30 anos, é médica e nascida na cidade de Críxas, interior de Goiás. Nas rede sociais, a sister contou aos seguidores que perdeu um pai há menos de um mês.
“Uma semana do pior dia da minha vida, o dia que me faltou ar para respirar, faltou chão para pisar, um nó na garganta, uma dor insuportável, um vazio enorme, ficou tudo escuro, dia de um pesadelo que até hoje quando acordo não acredito, a ficha ainda não caiu, pai. Parece que a qualquer momento você vai chegar, como eu queria escutar o portão aqui de casa abrindo e ouvir sua voz, sua risada…”, começou.
“Essa foto foi a última que tiramos juntos, a três finais de semanas atrás, na fazenda, eu amava ir ver vacinar os gados com ele desde pequenininha, se eu soubesse que ia ser a última foto… a diferença nessa foto é que eu não estava com aquela botina vermelha que você me deu quando eu era pequena ( não tirava ela do pé para nada), ia para fazenda, escola, tudo com ela, a e o meu primeiro sutiã, adivinha quem deu? Meu pai, e até hoje eu guardo com muito amor e guardarei para sempre”, escreveu.
BBB22: Especialista dá dicas para participantes faturarem alto no reality
Enquanto confinados no “Big Brother Brasil 21”, Juliette Freire e Gil do Vigor cativaram o público de casa, e assim que deixaram o programa viram as cifras de suas contas bancárias se multiplicarem ao se tornarem garotos-propagandas de dezenas de produtos e serviços pelo país.
Com a proximidade da estreia de uma nova edição do programa, no dia 17 de janeiro, Rafael Arty, sócio e diretor comercial da Squid, empresa de tecnologia especializada em marketing de influência, contou ao OFuxico como os novos participantes podem faturar alto com o reality.
O especialista estimou, ainda, o quão grande pode ser o retorno financeiro de um anônimo depois de sair da atração como o “BBB” e revelou também qual seria a postura mais adequada do participante para chamar a atenção de marcas em potencial. Confira!
OFuxico: É possível dizer que ter um produto/serviço dentro de um programa como o “Big Brother Brasil” é um dos grandes sonhos de qualquer empresário? Se sim, porquê?
Rafael Arty: “É possível sim, o BBB é uma grande vitrine para as marcas venderem seus produtos, serviços, lançamentos e ainda criar mais proximidade com o consumidor. Nas últimas edições, o programa vem batendo recorde de anunciantes, isso mostra que com toda a visibilidade do reality, as marcas cada vez mais querem ter seus produtos expostos no BBB. Além disso, a estratégia da Globo em colocar celebridades e digitais influencers na casa foi um sucesso e gerou ainda mais engajamento para o programa e para os anunciantes.”
OFuxico: Quais os cuidados e estratégias se deve ter para isso?
Rafael Arty: “Um reality neste formato oferece um conteúdo muito mais autêntico e espontâneo, como as provas de líder, anjo e ativações com os participantes, o que torna o engajamento muito mais alto e consistente e, por consequência, gera mais visibilidade para a marca. Porém, é fundamental que as estratégias das ações sejam muito bem alinhadas, porque como a exposição é muito grande, uma repercussão negativa será grandiosa também. Por isso, o patrocinador deve estar preparado também para possíveis gafes dos participantes com a marca, possuindo sempre estratégias para atuar junto com as conversas criadas nas redes e utilizar isso ao seu favor.”
OFuxico: De que maneira as marcas são beneficiadas com esse tipo de exposição?
Rafael Arty: “O objetivo principal da publicidade nada mais é que estreitar o relacionamento com seu público alvo e, no BBB, a marca entra em contato com a audiência do programa. No reality existem muitas conversas acontecendo, das quais os anunciantes podem se apropriar para criar identificação com os seus consumidores, gerando assim o alcance e engajamento tão sonhados. O reality é espontâneo e em tempo real e o público gosta de acompanhar qual será a ativação que as marcas irão fazer e, como elas afetarão os participantes. Assim, passam a criar sentimentos por aquela ação e consequentemente pela marca. Durante o BBB, as empresas têm a oportunidade de transmitir suas mensagens de forma clara e objetiva para os espectadores, seja por meio de uma prova do anjo, ou oferecendo um mimo para o líder. Um exemplo de ação positiva durante o BBB 20, foi a da Sprite. O “lava-rápido humano” batizado de “Fresh Wash” refrescou os participantes do reality durante uma das festa e fez tanto sucesso, que a marca levou essa mesma ativação para os carnavais de rua do Rio e São Paulo em 2020.”
OFuxico: Quais os cuidados que uma marca precisa ter ao eleger um personagem de destaque do programa para ser garoto-propaganda do produto após o programa?
Rafael Arty: “As marcas precisam estar bem atentas na hora de escolher o influenciador para representar o seu produto ou serviço, principalmente se ele/ela acabou de sair do BBB. Na edição de 2021, Gil do Vigor e Juliette Freire, se tornaram os queridinhos das marcas, todas as propagandas na televisão, posts nas redes sociais, entre outros, contavam com um dos dois ex-BBBs. Com isso, a imagem foi se desgastando e as pessoas acabaram se cansando um pouco de ver esses influenciadores toda hora. Para não ter esse tipo de problema, é essencial entender se aquele creator tem os mesmos valores e objetivos que a sua marca prega, caso contrário, ainda que não imediatamente isso pode gerar ruídos na comunicação e até possíveis crises. Outro fator, é que para segmentos de um nicho muito específico, os micro e nano influenciadores são uma ótima opção para se ter um melhor custo benefício ao invés de um influenciador que acabou de sair do BBB.”
OFuxico: No caso de “cancelamentos” durante o programa, como um influenciador deve se portar caso deixe o programa com a imagem ‘manchada’?
Rafael Arty: “A cultura do cancelamento influencia muito a escolha dos influenciadores. As empresas fogem de influencers cancelados pelo público. Assim, se um creator for cancelado durante o programa, é preciso dar um passo para trás e entender quais foram os seus erros. Até porque quando falamos em marketing de influência estamos falando sempre de pessoas reais e ações autênticas. Dessa forma, caso o público perceba que a retratação foi somente por fazer, pode ser ainda pior. Assim, o ideal é de fato refletir sobre o que foi feito e dito e quem sabe encontrar uma forma criativa de renovar a sua imagem, trazendo outros pontos de vista ou até pautando discussões importantes.
OFuxico: Existe alguma postura ‘bacana’ que deve ser mantida para chamar atenção de marcas em potencial?
Rafael Arty: “Ser autêntico é o que tem chamado a atenção das marcas e do público. Cada vez mais as pessoas buscam por conteúdos verdadeiros, criativos e com muita interação. O sentimento que esses influenciadores despertam na maioria das pessoas é o de identificação e muita proximidade. O público em geral recebe as dicas dadas por eles, como se de fato estivessem ouvindo de um amigo. Assim, para ter sucesso é preciso ser autêntico e real, esse é o ponto chave de qualquer influencer de sucesso.”
OFuxico: Falando em lucro, quão grande pode ser o retorno financeiro de um anônimo ao sair do BBB e fechar com uma grande marca? Existe um valor mínimo?
Rafael Arty: “Não existe um valor mínimo, tudo é negociado entre a marca e o influenciador. O Gil do Vigor, que foi um dos maiores fenômenos de todas as edições, já revelou que ganhou R$ 15 milhões em contratos publicitários com empresas como Santander, Motorola, Boticário, iFood, Lacta e Vigor. Já a campeã do BBB 21, Juliette Freire, chega a cobrar até R$ 400 mil por publicidade no Instagram, sendo um post no feed da rede e três séries de stories.“
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