Psicóloga analisa as chamadas plantas do BBB21

Por - 13/04/21 às 01:00

Divulgação/TV Globo

Posicionar-se não é para todo mundo. Muito menos em um país como o Brasil, em que temos relações cordiais com as pessoas – e por cordial, entenda-se o que é “do coração”, aquilo que é visceral, mais emocional em nós.

Segundo a psicóloga Maria Rafart, “em outros países, um ‘não’ é um não, e vida que segue.  Aqui, um ‘não’ pode representar que você não gosta de mim, ou outras muitas coisas… Daí o medo de muitas pessoas em se posicionar; é medo de ofender os outros, de ferir, de ser mal compreendido.”

A profissional ainda completa: “No BBB21, fica claro o “não-posicionamento” de Thais.  Quando precisa falar ao vivo com Tiago Leifert, sofre, as palavras não saem, e o Brasil inteiro sofre com ela… Com Fiuk, seu crush na casa, ela se coloca em posição de espera, passiva.“

Psicóloga Maria Rafart comentou sobre as plantas do BBB21

Sobre Pocah, que fazia parte da turminha do ódio, a profissional afirma: “Os amigos foram mandados para casa com recordes de rejeição, e ela ainda está por lá, surfando nos grupos que ainda restam nestes top 10 brothers. Ela também se posiciona de forma tímida, com exceção de um surto do Gil na piscina no início da edição – na ocasião, ela foi provocada para ir à luta por Karol Conká. Por ela, não teria ido…”

Numa casa com câmeras vigiando o tempo todo, quem briga menos aparece menos. O público não gosta de plantas, e por isso prefere os desbocados Gil e Juliette.

“Mas para quem está lá dentro, ser passivo é mais que ser planta: ser passivo é um passaporte para a invisibilidade. Quem é invisível, não ferve o sangue de ninguém, não acende inimizades, dificilmente é votado, e… sobrevive no BBB21. Por quanto tempo, não sabemos”, finalizou Maria.

---

Tags: ,