Thiago Brava: ‘Sou outra pessoa depois de Dona Maria’
Por Redação - 13/03/18 às 17:10
Na tarde desta terça-feira (13), quem passou aqui na redação do OFuxico para um bate-papo super descontraído foi Thiago Brava, dono de hits como Lei do Desapego, As Mina Pira, 360, O Arrocha do Poder e, claro, Dona Maria, que já está com 222 milhões de views no Youtube.
Durante a conversa, ele contou como surgiu a ideia para compor a canção Dona Maria. “Dona Maria eu fui compondo em homenagem à minha mãe, que, na verdade, se chama Dona Jura, mas Dona Jura não rima com muita coisa, né? Então, dei uma mexida para ficar boa. Lembrei das histórias que eu passava com minha mãe, dos meninos que iam lá pedir para namorar a minha irmã. Aí lembrei de um ex-cunhado meu, da minha mãe que não podia atrapalhar ela enquanto assistia uma novela lá, então foi assim”, disse.
Ao falar da parceira com Jorge, Thiago definiu como algo “estranho e sobrenatural”, pois veio em uma fase difícil de sua carreira, onde ela buscava ideias para voltar a emplacar uma canção de sucesso no Brasil.
“Foi uma coisa meio estranha, até sobrenatural. Há um ano atrás, eu encontrei o Jorge em um show, em João Pessoa, e eu estava vivendo uma fase conturbada na carreira, saindo de escritório e usava muito as redes sociais, minha música para fazer coisas de humor. Aí o Jorge me ligou e falou que eu estava falando muita besteira e me perguntou: ‘Por que você não usa isso para fazer algo que passe mais credibilidade?’. E eu nunca tinha pensado nisso, aí ele falou: ‘Você vai fazer uma música e eu vou gravar ela com você’. Eu nem levei a sério, porque eram dois estilos muito diferentes. Aí, o tempo passou e ele sempre me ligava perguntando da música e lembrei que tinham duas música muito legais e liguei para ele, aí o Jorge já atendeu e falou: ‘E, aí, achou a música?’, aí eu respondi que sim, mas não tinha nada ainda (risos) e isso era uma segunda, mas aí no sábado fizemos a Dona Maria. Quando eu fiz, toquei com a dupla Lucas e Tiago, e a gente sempre se vai ser sucesso ou não. Mas Dona Maria soava estranho e eu falei: ‘Não vou mandar essa pro Jorge, não. Ele vai achar que eu estou zuando’. Aí o assessor dele perguntou da música, falou que ele ainda tinha que decorar a letra, aí mandei ela mesmo, na hora que ele estava indo para a gravação e, para minha surpresa, ele chegou cantando a música. E foi tão simples, que não tinha nada, não tinha telepronter, era só violão plugado e pronto. E ele gravou de primeira e falou: ‘Você acabou de fazer o maior sucesso da sua carreira’. Aí depois que eu vi tudo pronto, eu tive essa mesma sensação que ele”, contou.
Ao ser questionado se sua carreira estaria dividida em “Antes de Dona Maria e Depois de Dona Maria”, ele não titubeou em concordar.
“Acho que podemos dividir minha carreira em antes e depois de Dona Maria, sim! Acho que pela dificuldade que eu tive em mudar de estilo musical, muita gente fala que eu consegui uma coisa que é quase impossível, um milagre, onde um artista que canta música mais bagaceira, mais pra cima e vem com uma linha dessa, é bem difícil mesmo. E a Dona Maria não tirou a minha essência do bom humor. Ela é uma música fofinha, mas é engraçada também. E esse processo foi bem difícil, porque sair de uma linha com músicas mais para a balada e ir para essa linha não é fácil. Então, pode-se dizer que Thiago Brava é um antes da Dona Maria e outro depois (risos)”, finalizou.
O cantor ainda respondeu muitas outras perguntas de sua carreira, falou com os fãs que enviaram perguntas, participou do “Encaro e Dispenso” e muito mais!
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