Carnaval 2024: Aline Oliveira, a ritmista que virou rainha da bateria da Mocidade Alegre

Atriz e bailarina profissional, com passagens pelo balé do Faustão e do programa “Hora do Faro”, Aline Oliveira começou na Mocidade Alegre como ritmista. Entretanto, por sua alegria, sempre tocando e sambando recebeu o convite para “avançar” para a frente dos ritmistas e se tornou rainha da bateria.

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A majestade da Ritmo Puro tinha apenas 12 anos de idade, quando aprendeu a tocar tamborim, agogô e surdo de terceira. Ela fez parte da colinha de bateria do Mestre Sombra.

Professora de Educação Física, Aline Oliveira também já fez parte da Comissão de Frente e tem o Carnaval como uma de suas grandes paixões. Suas performances e seu jeito divertido de sambar viraram sua marca registrada.

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Há 21 anos na escola, Aline completa neste desfile o 13º como rainha da bateria da Mocidade Alegre. Formada em educação física, ela dá aulas de pilates. É nesse momento que a rainha aproveita para fortalecer a lombar Além disso, a sambista continua como bailarina na TV Record.

Para manter o pique, Aline focou os treinos de musculação nos membros inferiores. Pernas, quadril, glúteo e lombar ganharam atenção especial, para dar conta da altura do salto e o peso da fantasia.

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Como será o desfile da Mocidade Alegre

A Mocidade é a escola a ser batida. A maioria das atenções estão voltadas para ela no sábado de carnaval, uma vez que no ano passado, a comunidade e os torcedores deixaram de bater na trave e saíram do jejum de oito anos.

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Desta vez, a Mocidade Alegre vai contar algumas das viagens que o escritor fez pelo Brasil, visitando o Sudeste, o Norte, o Nordeste para conhecer de perto a cultura popular do país.

Co Mário de Andrade, a escola fará uma viagem pelo Brasil inteiro, contar suas andanças, vivências, experiências, até chegar ao interior paulista, Pirapora de Bom Jesus, onde neste local exaltará o samba paulistano.

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De acordo com o carnavalesco Jorge Silveira, não se trata de uma homenagem a Mario de Andrade, tampouco à cidade de São Paulo: “O enredo da nasce de uma conversa entre eu e o Leonardo Antan, que é pesquisador, meu parceiro na concepção da narrativa desse enredo. Ambos somos apaixonados por brasilidade, por poder falar do Brasil” e no ano passado a gente fez uma viagem longa. A gente foi para a África, passou pelo Japão, até voltar para São Paulo”, disse ele, primeiramente.

Em seguida, Silveira explicou: “Sentimos a necessidade de reconectar a nossa linguagem até a linguagem da Mocidade Alegre e a brasilidade. Vamos abrir o caderno de viagem das anotações do poeta e vamos traduzir em carnaval as percepções que ele teve sobre os diferentes brasis que ele conheceu quando ele fez essa viagem”, destacou, por fim.