São Paulo: Clara Aguilar estreia no Carnaval como destaque da Nenê de Vila Matilde
Por admin - 14/02/15 às 06:15
A Nenê de Vila Matilde fechou a primeira noite dos desfiles no Sambódromo do Anhembi com o enredo Moçambique – A Lendária terra do Baobá sagrado!. A Águia Guerreira da Zona Leste contou a história da nação africana sob o ponto de vista de um Baobá, gigante árvore tradicional do continente.
A roqueira Clara Aguilar estreou no Carnaval de Sampa desfilando como musa. Totalmente estranha no universo da folia, para não fazer feio ela teve aulas de samba. A loira usou uma fantasia futurista, toda branca. Na arquibancada, fãs das sisters Clara e Vanessa sacudiam uma enorme faixa com seu nome.
Livia Andrade saiu como diva da bateria, posto que passou a ocupar desde o ano passado, quando ganhou a faixa que pertenceu a Adriana Bombom.
A rainha de bateria Ariellen Domiciano, 26 anos, é como assistente de palco dos programas Sabrina Sato e Legendários, ambos da Record.
Um dos carros alegóricos surpreendeu a platéia com uma explosão colorida de serpentinas.
NENÊ DE VILA MATILDE
Fundação: 01/01/1949
Cores: Azul e branco
Presidente: José Rinaldo de Andrade
Enredo: Moçambique – a lendária terra do Baobá sagrado
Carnavalesco: Pedro Alexandre
Intérprete: Agnaldo Amaral
Mestre de Bateria: Marco Antonio David
Rainha de Bateria: Ariellen Domiciano
Famosos: Clara Aguilar, Lívia Andrade
Mestre-sala e Porta-bandeira: Jeferson Golmes e Dany Moreno
Compositores: Afonsinho, Rubens Gordinho, Dedé, D'Malva e Jair Brandão
Samba-enredo:
É moçambique, a força e a fé
No show da nenê tem samba no pé
Por minha glória eternizar
"Águia guerreira", pra sempre vou te amar
Sou baobá da criação
Eu sou a árvore da vida
Um feiticeiro, um guardião
A minha história vai contar
Negros bantos, outros tantos suaílis vi
De longe vi alguém chegar
Oh mussa que se apresentou
E o sultão das mil e uma noites fez
Da minha terra seu lugar
Mercado popular, um dia se tornou
O vendedor de ilusões
Deixou nos corações uma ponta de dor
Bate o tambor camará
Som de batuque no ar, o samba começou
A zona leste chegou, é moçambique
Vila matilde amor
De sombra e abrigo perante a invasão eu vi
O dragão da maldade
Matiz do vermelho, raiz da ambição
Mas outra tonalidade chegou pelas praias,
Os mares sangrou
A nossa gente guerreira, ergueu a bandeira,
Venceu o opressor
Eu canto a liberdade dos leões
Um canto a quebra dos grilhões
E os ancestrais a me guiar
Ver como se faz uma nação
Sem esquecer que aqui no chão,
Sempre haverá um baobá
Futuro me faz aprender,
Sementes vão frutificar
Sorriso aberto ao novo despertar