SP: Mocidade Alegre entra na avenida com muito axé

Por - 07/02/16 às 02:40

Divulgação/Jefferson Pancieri/ SPTuris

Depois de ficar em segundo lugar no desfile do ano passado, a Mocidade Alegre, escola com o maior número de títulos nos últimos dez anos, entrou no Sambódromo do Anhembi disposta a faturar o título. Com o enredo Ayo – A alma ancestral do samba, a agremiação festejou o centenário do samba contando a sua história através de uma lenda africana.

A escola desfilou sem a presença de famosos.

Confira a ficha técnica da agremiação!

Fundação: 24/09/1967
Cores: Verde, vermelho e branco
Símbolo: Casal de jovens dançando, instrumentos e o sol
Carnavalesco: Sidnei França
Presidente: Solange Cruz Bichara
Diretor de Carnaval: Júnior Dentista
Diretor de Harmonia: Érica Ferreira
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Emerson e Karina
Coreógrafo da Comissão de Frente: Robério  
Bateria: Mestre Sombra
Rainha da Bateria: Aline Oliveira
Componentes: 3.500
Alegorias: 05
Alas: 21 + 05 alas cênicas
Enredo: Ayo – A Alma Ancestral do Samba
 

Sinopse: …Quando, num terreiro de candomblé, numa roda de samba ou num ensaio de escola de samba, o coração bate mais forte, a pele arrepia, dá vontade de dançar e uma felicidade irradiante toma conta de você… Isso é Ayọ!

Compositores: Gui Cruz, Luciano Rosa, Portuga, Rafael Falanga, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel
Intérprete: Igor Sorriso

Ôôôô… É a força de Ayo                                                                
No Ylê da Mocidade o samba chegou!


Ecoa o batuque do tambor
Kaô, Kaô meu pai Xangô
Kaô, Kabecilê Xangô
Com seu oxé, o poder do trovão
Liberta a força que emana energia e vibração
O corpo balança, a pele arrepia
A alma revela, o som contagia
 

Oyá… Seus ventos que sopraram pelo ar… Eparrei Oyá!
Na revoada encontra o novo mundo
E matizado com as cores desse chão
Salve a negra herança viva da nação
 

O batuque vem da Bahia… Tem axé
Espalhado na magia que vem de Oxumaré
Na Praça Onze, um canto livre no ar                                           
Abre a roda pro samba
Tia Ciata mandou chamar
 

Em cada canto, profano ou sagrado
É transformado pelas mãos de Omolú
“A Voz do Morro” sou eu mesmo, sim senhor!
“Pelo Telefone” o Brasil revelou: “Eu sou o samba!”
Com a luz e a proteção de Ogum Guerreiro
Sou a nobreza que invade os terreiros
Eternizado em cada coração
 

E quando cresci fiz escola
Sou raiz, tenho história                                                                   
E o povo aclamou

SP: Mocidade Alegre entra na avenida com muito axé

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