Paris Hilton explica opção por barriga de aluguel e assume que queria ‘ter ficado grávida’
Por Flavia Cirino - 01/12/23 às 13:13
No final do último mês de novembro, Paris Hilton fez o anúncio da chegada de segunda filha, London. Agora a loirinha resolveu explicar o motivo pelo qual ela e o marido, Carter Reum, decidiram recorrer a uma barriga de aluguel, da mesma maneira como já tinham feito com o primogênito, Phoenix Barron Hilton Reum, que nasceu em janeiro deste ano.
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Na estreia da 2ª temporada do reality “Paris in Love”, a empresária de 42 anos disse que foi uma decisão difícil de tomar e confessou que “adoraria ter ficado grávida”.
De acordo com a atriz, socialite e modelo, a escolha da barriga de aluguel em virtude da rotina dela, sob os holofotes, já que tem uma vida “muito pública”.
Pra proteger sua saúde e segurança, Paris preferiu optou pela barriga de aluguel e por manter o nascimento dos filhos em segredo. Carter concordou integralmente com a mulher.
“Quando vamos ao mercado, uma coisa é alguém nos parar e pedir uma foto com a Paris, outra é alguém pedir com o bebê no carrinho”, pontuou o empresário, acrescentando que quer que sua família cresça e tenha uma vida “normal”. “Não quero que meus filhos sejam conhecidos apenas com ‘os filhos de Paris Hilton'”.
O que é a barriga de aluguel?
Trata-se de uma técnica importante para a reprodução assistida, sendo uma grande aliada de mulheres que não podem engravidar e de homens solteiros ou casais homoafetivos masculinos que querem gerar um filho biológico.
No Brasil, a “barriga de aluguel” não tem suporte legal, uma vez que não pode denotar um caráter comercial. Por isso, o termo “barriga de aluguel” não é indicado. Quem regulamenta esse tratamento é o Conselho Federal de Medicina (CFM) por meio da resolução 2294/2021. Os termos mais adequados são “cessão temporária de útero” ou “útero de substituição”.
Apesar de ceder seu útero, a mulher que engravida não tem nenhuma relação biológica com o bebê que vai nascer. Mesmo no caso de homens solteiros ou casais homoafetivos, não é permitido utilizar os óvulos desta mulher. Nestas situações, utiliza-se óvulos de uma doadora anônima.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino