Ex-funcionário da ‘Donda Academy’ expõe Kanye West em ação judicial
Por Rita García - 03/04/24 às 09:01 - Última Atualização: 2 abril 2024
Um ex-funcionário de Kanye West está processando o rapper depois de expor seu comportamento discriminatório e racista, quando ele trabalhou para Ye em sua escola “Donda Academy”.
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O homem, identificado como Trevor Phillips, segundo a coluna “Page Six”, do jornal “The New York Post”, afirma nos documentos da ação judicial que West supostamente ameaçou raspar a cabeça dos alunos da Donda e até mesmo trancá-los em jaulas, com tal de educá-los sob os preceitos do colégio.
Phillips alegou ainda que sofreu “grave discriminação, assédio e retaliação” de West enquanto trabalhava para sua empresa de design e posteriormente em sua escola, agora fechada.
O ex-funcionário assegurou no processo que o rapper de 46 anos sentia ‘orgulho’ em divulgar para os estudantes suas conspirações antissemitas e até disse a duas crianças que “queria raspar suas cabeças” e “pretendia colocar uma prisão na escola”.
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Comportamento Bizarro
Trevor afirmou também que durante um jantar com Ye no restaurante Nobu, de Malibu, em dezembro de 2022, o ex-marido de Kim Kardashian criticou novamente o povo judeu e os descreveu como “avarentos” e chegou ao ponto de elogiar Adolf Hitler como “um inovador”, além de alegar durante a conversa que o Holocausto foi “falso”.
O ex-funcionário também disse que durante a reunião o artista teve uma “conduta inapropriada incessante” e exibiu para ele sua “aparente excitação”.
“O que era para ser uma reunião com seu chefe sobre a Academia Donda, seu currículo e horticultura, acabou sendo um ‘solilóquio antissemita’ e preconceituoso, culminado com assédio sexual”, afirma o processo.
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Phillips afirmou que West o demitiu da Yeezy e da Donda Academy por capricho, em maio de 2023, durante um culto de domingo.
Homem negro, Phillips também alegou que West “tratava os funcionários negros visivelmente pior do que os funcionários brancos” e alegou que “ordenou” a um segurança negro do campus que “raspasse seus dreads” ou seria demitido. O guarda finalmente renunciou ao seu cargo.
“Ao entrar com esta ação, esperamos que os direitos de nossos clientes feridos sejam justificados e que o famoso artista Sr. West entenda que suas mensagens – que alegamos pregarem discriminação, antissemitismo e amor a Hitler – não têm lugar no mundo”, disse Carney. R. Shegerian, advogado de Phillips.
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Phillips está processando West por discriminação, assédio, ambiente de trabalho hostil e muito mais. Ele busca receber indenizações gerais e especiais superiores a US$ 35.000, honorários advocatícios e quer uma liminar que impeça West de abrir qualquer tipo de escola para crianças menores de 18 anos na Califórnia.
Escola de Preceitos Duvidosos
Em um antigo relatório sobre a escola de Kanye West, “Donda Academy”, que já foi fechada, foi afirmado que os pais das crianças precisavam assinar um acordo de confidencialidade, para não revelar nada do que se vive dentro do colégio que Ye fundou.
Duas famílias cujos filhos frequentam a instituição, que tem menos de 100 alunos, alegaram à revista “Rolling Stone” que eles precisaram assinar esses documentos para manter os filhos ali.
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Tamar Andrews, consultora da escola, desmentiu as alegações das famílias, dizendo que os pais de cada aluno só precisam assinar “um acordo informal”, porém não especificou que acordo era esse.
“Honestamente, não nos importamos se as pessoas conhecem a escola. As pessoas que querem vir para a escola estão procurando uma boa escola cristã naquela área e sabem que estamos lá… também há uma certa notoriedade por ser afiliada a Donda. Então, não sei se temos que anunciar, o que é uma benção e uma maldição”, justificou Andrews na época.
Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.