Giovanna Ewbank tem vitória na Justiça após racismo contra os filhos

Por - 12/04/24 às 19:05

Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso, Bless e TitiGiovanna Ewbank defendeu os filhos e Bruno Gagliasso chamou a polícia - Foto: Reprodução/ Instagram @gioewbank

Anteriormente, em 2022, um caso que repercutiu muito na mídia foi o de racismo sofrido por Titi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra que uma mulher branca teria dito para “tirar aqueles pretos imundos dali”, referindo-se aos pequenos e a outros angolanos no local.

Giovanna Ewbank dise após cena de racismo viralizar: “Consciente dos meus privilégios”

Logo aparece Giovanna soltando o verbo e detonando a mulher, enquanto Bruno Gagliasso, ao seu lado, não interfere na discussão. A famosa afirma que ela merecia “um soco na cara’. “Racista nojenta. Filha de uma p***, isso que você é. Horrorosa, feia! Olha a sua cara! Eu tenho pena de você. Você merece um soco, você merece uma porrada na sua cara!’, disse Giovanna, enlouquecida de raiva.

Após o caso, a polícia de Portugal revelou que recebeu uma queixa formal contra a autora do crime, Maria Adelia Coutinho Freire de Andrade. Anos depois, finalmente o caso teve um grande avanço: o Ministério Público de Portugal acusou Adélia Barros por racismo, ou seja, Giovanna Ewbank consegue uma vitória. As informações são do jornal português Público.

Segundo a publicação, a portuguesa foi, primordialmente, acusada de dois crimes de injúria e dois crimes de difamação com publicidade e calúnia por motivações racistas. Ainda, ela também é alvo de processo de contraordenação por discriminação.

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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso comemoram a decisão

Por meio do Instagram, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso comemoraram que o casal consegue vitória na denúncia contra Adélia e no caso de racismo. “Há quase dois anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado”, disseram, primeiramente.

“Inicialmente pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português, que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos”, relembraram em seguida.

Giovanna Ewbank vai doar indenização do processo de racismo

“Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante à lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo”, celebraram, primordialmente.

“Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!”, falaram, eventualmente.

“Agradecemos aos advogados portugueses Rui Patrício, Catarina Martins Morão e Teresa Sousa Nunes, que permanecem ao nosso lado para que a Justiça reconheça o racismo como um crime – um crime que discrimina, que fere a autoestima e não permite que pessoas negras tenham oportunidades”, apontaram, em suma.

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank depuseram ano passado no caso

“Um crime que mata em qualquer parte do mundo. E a gente precisa construir uma sociedade que entenda que o racismo não pode ser tolerado, nem em forma de ódio disfarçada de piada”, concluíram, por fim, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.