Beatriz: como ela foi do top ao flop em queda livre no ‘BBB 24’?

Beatriz Reis, do “BBB24”, é um dos nomes marcantes do reality. Ela entrou, ganhou a simpatia do público logo no primeiro Sincerão e seu jeito autêntico, até então, conquistou muitos seguidores, muitos admiradores e um favoritismo que a levaria até o final.

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Mas, acabou-se o que era doce para Beatriz. A simpática vendedora do Brás caiu com o favoritismo em total queda livre. Afinal, o que levou a derrota dela e perda de, até o momento, quase 400 mil seguidores?

Vtzeira engajada

Toda oportunidade de câmera, para ela, é uma oportunidade. Desde berros, gritos e propagandas extremamente popularizadas, ela conseguiu um grande espaço.

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Patrocinadores, mensagem do Kwai, memes nas redes sociais e momentos virais, como o inesquecível momento em que ela invoca o ‘Dererê’ do Belo e o ombrinho com Ludmilla.

Mas, ao passar do tempo, tudo soou extremamente montado. Veja bem: se é ou não um personagem, tal qual Cezar Lima do BBB15, só saberemos do lado de fora e se ela quiser comentar isto.

Sua potência em vender um grão de arroz é inegável, mas acontece que em uma casa, com milhares de câmeras e quase 100 dias confinamento… o exagero ‘matou’ o peixe pela boca.

Beijo de Isabelle e Matteus vira toada. Ouça e veja o clipe!

Dança mais… ou menos!

As festas eram os momentos que Beatriz encontrava para ‘liberar’ sua fera interior. No início, todo mundo, ou quase todos, curtiram o jeito que ela extravasava sua energia, subia no palco, se jogava e questionava: nossa, mas ela é assim sóbria?

Sim, Beatriz nunca encostou um dedo na bebida, de fato. Mas, não é como se ela precisasse de um empurrãozinho.

Tá Escrito: Beatriz sentiu falta de música e cravou eliminação!

Ao se jogar na pista, ela encontrou um desafio: como manter o nível? Ela entregou o que poderia ser o pior tiro no calcanhar: sua própria personalidade.

A música “Tá Escrito”, de Xande de Pilares, foi sua canção de jornada. Mas, a hora da estrela chegou e também passou, ao menos dentro da casa.

União das Fadas

Foi divertido, até certo ponto, ver o grupo Fadas realizando o sonho de garotas populares de 15 anos no Ensino Médio. Mas, o Brasil tem essa questão com identificação e, convenhamos, nem todo mundo foi essa pessoa no colégio.

Logo, o que era uma amizade poderosa… perdeu o brilho. Após a saída histórica de Deniziane contra a Loba, conhecida pelo nome de Fernanda, ela e Alane se preocuparam mais em como elas estavam sendo vistas do que em como a amiga foi eliminada.

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Sem buscar muitas respostas, elas seguiram o jogo. Mas, seguiram desavisadas de que o conto de fadas poderia ter outro protagonista, sem ler o jogo de forma precisa.

E, olha só, ela e Alane, que tanto incentivaram o casal Matteus e Isabelle… se viraram contra os dois e tentaram separar por conta do medo de perder o top 3. Ela, ao menos e supostamente, perdeu, mas por outros motivos somados a este.

Conveniência?

De certa maneira, Davi virou o protagonista lá no início. Beatriz não questionou e nem se aliou a quem detonava ele, isso é fato.

Mas, nas últimas semanas, as Fadas deixaram mais claro do que nunca que tiveram problemas com ele. E aí chegamos ao ponto central desse Iceberg de problemas.

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É pretensão demais dizer que ela ‘caiu’ por conta de Davi. Mas, é fato também, que sua torcida é a mais poderosa e que, ao comprar briga com o protagonista, dificilmente ela sairia ilesa disto.

A briga entre os dois fez algo inédito: os haters de Davi deram razão, vejam só, para ele. Já os fãs de Beatriz, tentaram unir forças… mas, nos 45 minutos do segundo tempo, fica difícil rebater esse erro de percurso.

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Vilões nem sempre são vilões

Outro ponto interessante é a régua moral: ditar o que é ‘bem’ ou ‘mal’… é muita audácia. Nem sempre o vilão do game é totalmente vilão. E nem sempre o dito do lado ‘do bom’ é alguém 100% íntegro.

O problema de mocinhos nas histórias é que eles, quase sempre, caem na própria régua moral do imaculado: não falo mal, mas falo. Não julgo, mas julgo sim. Eu não chamo de falso, porém depende.

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No final, alguém precisa ser colocado nesse papel, o problema é que quando a narrativa criada por participantes acaba conflitando com isto, vira apenas hipocrisia.

Ela e seu grupo, ou parte dele, principalmente Alane, vivem dizendo que ‘o mal por si só se destrói’. Ora, é verdade, ou não. Mas, nem sempre o mal é mal e o bem é bem.

É Brasil do Brasil

Beatriz é, certamente, uma personagem emblemática no panteão de participantes. É ousado dizer que ela não viveu o programa intensamente. E aí é que está o problema: intensidade é ótimo, olho só Gil do Vigor como um dos maiores nomes, mas ela tem um grande problema: se não for medida em doses controladas, vira apenas um ventilador de 110v ligado na tomada de 220v.

Final antecipada: como Davi, Isabelle e Beatriz entraram nela?

O curto-circuito de Beatriz tem três pilares de culpa: ela mesma, pois não soube manejar toda a energia; quem depositou todas as expectativas nela e aprovou o comportamento, sem alertar; e, claro, uma torcida que vai ‘cortar’ o ‘mal’ pela raiz.

De super querida, até alguém que derrubou Sabrina Sato no chão, levou duas chamadas em sequência por fazer roupas de frutas secas, punições gravíssimas por quebrar regras… Beatriz atingiu o topo, mas quanto maiores as expectativas em cima, pior é a queda.